De acordo com informações da investigação policial, Manoel Fabrício Teles Pereira teria contratado Antônio Mendes Nonato para cometer o assassinato, pelo qual receberia a quantia de R$ 5 mil. A negociação teria acontecido por intermédio de Estevão Emílio Castro. A motivação do crime seria ciúmes pelo envolvimento amoroso de Klébio com a ex-namorada de Manoel, fato que teria levado o acusado a proferir ameaças de morte contra o dentista, meses antes do crime.
O Promotor de Justiça de Augustinópolis, Paulo Sérgio Ferreira de Almeida, responsável pelo caso, informou que os outros dois acusados do crime continuam presos. "Foi uma investigação complexa, por se tratar de crime premeditado, em que os autores tentaram camuflar a prática delitiva e dificultar o trabalho da polícia, mas tivemos uma atuação exemplar da Polícia Civil do Tocantins, que contou com a ajuda de policiais do Maranhão e Pará para a realização das investigações", disse o Promotor de Justiça.
Entenda o caso
Após capturar Klébio, os sequestradores o teriam transportado ele no seu próprio carro até a cidade de Araguatins, onde a execução foi feita com três disparos de arma de fogo. Em seguida, o corpo do dentista foi jogado em um matagal. Os homens fugiram levando o veículo e o celular da vítima e, no dia seguinte, comercializaram os seus pertences na cidade de Parauapebas, no Pará. O carro foi vendido pelo valor de R$ 13 mil. (MPE)