Em Porto Nacional

Adolescente de 17 anos foi degolado por dois menores e um adulto, aponta Polícia Civil

Crime ocorreu em dezembro de 2021.

Por Redação 587
Comentários (0)

04/05/2022 09h39 - Atualizado há 1 ano
Morte jovem em assentamento é desvendada pela PCTO.

A Polícia Civil concluiu, nessa terça-feira (03/05), o inquérito que apurava as circunstâncias da morte do adolescente Luiz Carlos de Oliveira Nascimento, de 17 anos, e indiciou um homem como sendo um dos autores do crime.

As investigações foram realizadas pela 7ª Divisão de Combate ao Crime Organizado (7ª DEIC), sob o comando do delegado-chefe da unidade Túlio Pereira Motta. De acordo com o delegado, as investigações apontaram que o menor foi morto por dois adolescentes e um adulto de seu convívio, possivelmente, em razão de dívidas de drogas e razões passionais.

Segundo o delegado, as investigações tiveram início logo depois que a família procurou a Polícia Civil e relatou que o jovem estava desaparecido desde o dia 1º de dezembro de 2021. 

De imediato iniciamos as diligências e alguns dias depois, mais precisamente em 21 de dezembro, policiais militares encontraram um cadáver na região do Assentamento Prata, na zona rural de Porto Nacional”, disse o delegado.

Na oportunidade, os militares conduziram uma testemunha à delegacia. A partir daí, as investigações foram intensificadas, sendo que as equipes da 7ª DEIC descobriram que o jovem teria sido morto, possivelmente, por três pessoas, sendo um adulto e dois adolescentes.

O corpo da vítima foi encontrado em avançado estado de putrefação, sendo que exames periciais comprovaram que Luiz Carlos foi degolado e sofreu ferimentos na coluna cervical, ocasionados, provavelmente, por uma faca. As investigações apontaram ainda que após a localização do corpo da vítima, os supostos autores fugiram do assentamento onde residiam.

Para desvendar o crime, o fator primordial foi a interação dos departamentos policiais, pois, a informação inicial foi recebida pela Polícia Militar e analisada pela Polícia Civil. Além disso, cabe destacar que em virtude do adiantado estado de decomposição, fez-se necessário aguardar a realização de confronto genético para identificar, de fato, a vítima”, esclareceu o delegado.

O delegado frisou ainda que diante da possível participação de adolescentes, o inquérito será remetido à delegacia especializada para apurar atos infracionais análogos a homicídio e ocultação de cadáver. Com relação ao adulto, o Ministério Público já está de posse do relatório final para tomar as providências que entender cabíveis. 

Comentários (0)

Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.

(63) 3415-2769
Copyright © 2011 - 2024 AF. Todos os direitos reservados.