Homicídio

Polícia Civil desvenda morte de jovem que sumiu após receber direitos trabalhistas em Araguaína

Crime teria sido motivado por rixa entre membros de facções criminosas rivais.

Por Redação 3.078
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14/06/2023 08h31 - Atualizado há 10 meses
Felipe Monteiro foi encontrado três dias depois de desaparecido.

Um trabalho minucioso realizado pela 2ª Divisão de Homicídios e Proteção Pessoa (2ª DHPP) resultou na identificação dos suspeitos de matar o jovem Felipe Monteiro Soares, de 22 anos. O crime ocorreu no mês de setembro de 2022, em Araguaína.

O corpo do jovem foi localizado no dia 5 de setembro de 2022, em uma estrada de terra no setor Araguaína Sul, com marcas de perfurações de arma de fogo e já em avançado estado de decomposição. No decorrer das investigações a 2ª DHPP conseguiu identificar a data da morte, na madrugada do dia 2 para o dia 3.

Por meio das investigações, os agentes da Divisão Especializada conseguiram identificar dois indivíduos que ao encontrarem o jovem em um bar, na Avenida Filadélfia, o chamaram para sair do estabelecimento e, valendo-se de um veículo, levaram-no para essa região onde efetuaram disparos de arma de fogo e acabaram por matar Felipe”, disse o delegado Breno Eduardo Campos Alves.

Ligados à facção criminosa

As investigações também revelaram que os autores detêm vínculos com uma facção criminosa e a vítima teria vínculos com facção criminosa rival, o que teria motivado o crime. Um dos autores, de 17 anos, durante as investigações, foi apreendido e encontra-se atualmente recolhido na Unidade Socioeducativa para menores infratores.

Segundo a polícia, todos os envolvidos, autores e vítimas já tinham registros policiais por crimes diversos.

 O segundo autor também foi identificado pela Polícia Civil, mas acabou sendo morto durante a investigação pela prática de outros crimes.

Subtração

As investigações ainda apontaram que no momento em que foi levado pelos autores, Felipe Monteiro Soares havia acabado de receber uma indenização trabalhista, no valor de R$ 5 mil, dinheiro que não foi localizado quando o cadáver foi encontrado.

Ao comentar sobre o caso, o delegado Breno disse que se tratou de uma ampla investigação criminal para desvendar o que havia acontecido com a vítima no dia dos fatos, sendo que a distância entre a data do crime e a localização do cadáver gerou ainda mais dificuldades para a investigação.

Tratou-se de um crime complexo, onde as equipes da 2ª DHPP empregaram todas as técnicas investigativas disponíveis em um esforço concentrado, a fim de esclarecer todas as circunstâncias do homicídio e também identificar os autores. Êxito que foi alcançado no decorrer do inquérito policial, que agora finalizado, foi remetido ao Poder Judiciário para que as providências legais sejam aplicadas”, explicou a autoridade policial.

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