Energisa e Polícia Civil atuaram em conjunto.
A Polícia Civil do Tocantins deflagrou nesta quarta-feira (25/01), em Palmas, uma grande operação de combate a furtos de energia, a qual resultou no desligamento de mais de 30 ligações clandestinas, na localidade denominada Morro do Cigano, na região sul da Capital.
A operação foi comandada pelo delegado-chefe da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes contra Concessionária de Serviços Públicos - DRCSP de Palmas, João Batista Marques, e contou com apoio de policiais da 1ª Delegacia de Palmas, coordenados pelo delegado Gustavo Henrique, além de equipes do Grupo de Operações Táticas Especiais (GOTE), comandadas pelo delegado Rildo Barreira, e peritos da Polícia Científica.
A ação teve como objetivo combater o furto de energia elétrica, além de garantir a segurança dos usuários do serviço, por meio de um serviço de fornecimento de energia regular.
No decorrer da operação, as equipes da PC, da perícia e os técnicos da Energisa flagraram diversas irregularidades popularmente conhecida como “gato de energia”. Após as verificações técnicas realizadas e a constatação das fraudes, mais de 30 ligações clandestinas foram desligadas em imóveis da localidade.
Alerta
O delegado João Batista ressalta a importância da ação, uma vez que o furto de energia elétrica é crime previsto no Código Penal no Artigo 155, parágrafo III. “Além do grande prejuízo causado a toda coletividade que acaba arcando com os custos desse tipo de crime, o famoso gato de energia coloca em risco não somente quem o pratica, mas todos os demais moradores do imóvel, já que o risco de acidentes fatais são muito grande, pois geralmente quem efetua as ligações clandestinas não possui conhecimento técnico para mexer na rede elétrica”, destaca.
Por fim, o delegado agradece o empenho das equipes da Polícia Civil e da Polícia Científica e também o apoio prestado pela Concessionária Energisa, para o êxito da operação. A autoridade policial acrescenta que as denúncias sobre esse tipo de crime podem ser feitas diretamente à Polícia Civil, uma vez que os custos do furto de energia são divididos entre todos os consumidores.