Norte do Estado

Justiça manda Vilmar Leite voltar à prisão domiciliar pela morte da professora Isabel em Xambioá

O crime ocorreu em 2009 em Xambioá, norte do Estado, e gerou comoção social.

Por Redação 2.133
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28/06/2019 09h15 - Atualizado há 5 anos
Vilmar Leite, ex-vice-prefeito de Xambioá

Vilmar Martins Leite, 84 anos, marido da ex-prefeita de Xambioá (TO), Ione Leite, voltará a cumprir prisão domiciliar. Ele é acusado de ser o mandante da morte da professora Isabel Barbosa Pereira. 

O crime ocorreu em 2009 em Xambioá, norte do Estado, e gerou comoção social. Isabel foi estuprada antes de ser assassinada. 

Nesta quarta-feira (26), o juiz José Eustáquio de Melo Júnior mandou intimar o acusado sobre a revogação da liminar que o mantinha em liberdade. Com isso, Leite voltará a cumprir prisão domiciliar com várias restrições, como proibição de ausentar-se da residência sem autorização do juiz e comparecer periodicamente ao fórum para informar e justificar suas atividades.

Conforme o mandado de intimação, o descumprimento da decisão do Tribunal de Justiça do Tocantins implicará na decretação de sua prisão preventiva.

ENTENDA

Segundo a denúncia do MPE, tudo começou quando a chapa encabeçada pela prefeita Ione, esposa de Vilmar Leite, ficou em segundo lugar nas eleições de 2008.

O candidato a vice-prefeito derrotado, Clenio da Rocha Brito, encabeçou um movimento que resultou numa ação judicial movida pelo Ministério Público por compra de votos contra o então prefeito eleito Richard Santiago (PMDB). 

A morte de Isabel Barbosa passou a ser planejada quando ela exigiu do marido parte do dinheiro recebido por ele, cerca de R$ 40 mil, de Clênio Rocha, para prestar depoimento contra o então prefeito Richard, por compra de votos, motivada por uma doação ilícita de uma máquina pulverizadora a Sérgio Mendes, marido de Isabel.

Na época, o promotor de Justiça Caleb Melo afirmou que o homicídio foi o resultado de um plano 'macabro' para calar Isabel, já que ela teria ameaçado revelar todo o esquema planejado para a cassação do então prefeito Richard Santiago Pereira.

Teriam participado da trama, além do vice-prefeito na época, o ex-marido Sérgio Mendes da Silva, cunhado da vítima e outras oito pessoas.

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