Segundo as investigações, o estupro ocorreu quando a adolescente tinha apenas 12 anos de idade.
Mãe, padrasto e o então namorado de uma adolescente foram indiciados pela Polícia Civil pelo estupro da garota em Nova Olinda, norte do Tocantins. Se condenados, a pena total deles poderá chegar ao patamar de 15 anos de prisão.
Segundo as investigações, no fim do ano de 2018 e início do ano de 2019, quando tinha apenas 12 anos de idade, a adolescente iniciou um relacionamento amoroso com um homem de 26 anos.
Na época, os pais da jovem não tinham conhecimento do caso, descobriram depois e não concordaram inicialmente, mas acabaram aceitando o namoro. Eles ainda autorizaram a adolescente a morar com um homem numa chácara em Nova Olinda, onde os dois tiveram relações sexuais por diversas vezes.
Segundo o delegado Luís Gonzaga da Silva Neto, a adolescente retornou posteriormente para casa com receio de haver alguma responsabilização criminal contra o namorado ou seus pais.
Mas a mãe dela já havia registrado um boletim de ocorrência na Delegacia de Nova Olinda e também procurou o Conselho Tutelar da cidade, possivelmente arrependida, alegando que a filha tinha saído de casa para morar com um homem sem a sua permissão.
As investigações apuraram que tanto a mãe como o seu esposo concordaram com a ida da vítima para morar na casa do ex-namorado da garota.
“A mãe e o padrasto da vítima foram indiciados tendo em vista serem coniventes com os abusos sexuais sofridos pela adolescente, pois autorizaram que ela fosse morar com o namorado, tendo este 26 anos de idade. Os pais, segundo a legislação, tem o dever de cuidado de vigilância com os filhos, dever este violado no caso em tela pelos pais da vítima”, afirmou o delegado.