Tribunal do Júri

Marido ciumento é condenado a 12 anos de prisão por tentar matar a esposa na frente da filha

Caso ocorreu em Lagoa do Tocantins, em agosto de 2022.

Por Redação 906
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23/05/2024 09h32 - Atualizado há 2 meses
Caso ocorreu na cidade de Lagoa do Tocantins.

Notícias do Tocantins -  Em sessão do Tribunal do Júri realizada nesta quarta-feira (22/5), no Fórum de Novo Acordo, o Conselho de Sentença acatou as teses de acusação do Ministério Público do Tocantins (MPTO) e a Justiça condenou Ygor Rodrigues de Sousa. Ele foi sentenciado a 12 anos de prisão, em regime inicial fechado, pelo crime de tentativa de feminicídio, praticado contra sua companheira, Patrícia Cornelius Napp.

De acordo com a denúncia formulada pelo Ministério Público, o crime ocorreu na noite de 30 de agosto de 2022, na cidade de Lagoa do Tocantins. O réu, movido por ciúmes, iniciou uma discussão com a vítima na presença da filha do casal, uma criança de apenas dois anos. Durante o confronto, Ygor Rodrigues de Sousa acusou a companheira de traição e, munido de uma faca, desferiu golpes contra ela, atingindo seu rosto, pescoço e costas.

Durante o ocorrido, o réu dirigiu à vítima a ameaça: "hoje eu te mato". Neste momento, ele a agarrou pelos cabelos e desferiu um soco em seu rosto. Porém, a vítima conseguiu se libertar e pedir ajuda, chamando a atenção de uma vizinha. Ao perceber a aproximação da vizinha, Ygor interrompeu as agressões. Em seguida, ele trocou de roupa para ocultar os vestígios de sangue e fugiu, mas acabou sendo localizado. Por sua vez, a vítima foi socorrida pela vizinha e encaminhada ao hospital.

Na acusação, representada pelo promotor de Justiça Breno de Oliveira Simonassi, foram sustentadas quatro qualificadoras: motivo fútil, violência doméstica, crime cometido na frente de descendente da vítima e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima. Todas essas qualificadoras foram devidamente acatadas pelo Conselho de Sentença.

Para o promotor de Justiça, a decisão do Conselho de Sentença, ao acatar as teses de acusação do Ministério Público, reflete a gravidade do crime cometido pelo réu e a necessidade de responsabilização pelos atos. 

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