Tocantins

'Pai Véi' do PCC e mais 9 pessoas são condenadas por tráfico de drogas no Tocantins

Por Agnaldo Araujo
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14/05/2018 16h03 - Atualizado há 5 anos
Dez pessoas foram condenadas por tráfico de drogas em Gurupi, sul do Tocantins. Oito delas também receberam pena pelo crime de associação para o tráfico e dois foram condenados, ainda, por tráfico interestadual. Um dos réus, Adriano Mendes Reis, já cumpre pena por tráfico na Casa de Prisão Provisória de Gurupi, sendo que promovia o comércio ilegal de entorpecentes de dentro da prisão. A sentença foi dada pela juíza Mirian Alves Dourado, da 1ª Vara Criminal de Gurupi, nesta segunda-feira (14). O esquema foi descoberto através de escutas telefônicas autorizadas que foram realizadas pela polícia, com ações entre os meses de maio e setembro de 2017. Adriano era fornecedor de Bruna Alves de Carvalho, mas perdeu a 'cliente' para Reinaldo quando foi preso. Reinaldo coordenava outro esquema na região de Gurupi e Figueirópolis, envolvendo os demais acusados. Neste meio tempo, Adriano continuou a praticar o tráfico de dentro do presídio. "Ficou comprovado o tráfico de drogas praticado dentro do presídio, bem como, de integrar a facção criminosa do PCC, onde era batizado de "Pai Véi", conforme relevou as interceptações", pontuou a magistrada. Diante das provas, a juíza considerou que os acusados "tinham a plena consciência dos atos delituosos praticados". Penas Adriano Mendes Reis foi condenado a quatro anos e dois meses de reclusão e 23 dias multa por tráfico de drogas nas dependências do estabelecimento prisional; Reinaldo Francisco da Silva foi condenado a 10 anos e seis meses de reclusão e 1.469 dias-multa por tráfico de drogas e associação criminosa; Zeny Meire da Silva foi condenada a 10 anos e seis meses de reclusão e 1.469 dias-multa, por tráfico de drogas e associação criminosa, tendo à pena sido agravada por reincidência; Keila Batista Dantas foi condenada nove anos e quatro meses de reclusão e 1.399 dias-multa por tráfico de drogas de drogas e associação criminosa, tendo à pena sido agravada por reincidência; Geralda Teixeira da Silva foi condenada a nove anos de reclusão e 1.260 dias-multa por tráfico de drogas e associação criminosa; Adão Alves da Silva foi condenado a oito anos de reclusão e 1.200 dias-multa por tráfico de drogas e associação criminosa; Bruna Alves de Carvalho foi condenada a nove de reclusão e 1.260 dias-multa por tráfico de drogas e associação criminosa; Abigail Alves Rocha foi condenada a nove de reclusão e 1.260 dias-multa por tráfico de drogas e associação criminosa; Iltamar Alves de Souza foi condenado a 10 anos, 10 meses e 20 dias de reclusão e 1.632 dias-multa por tráfico de drogas e associação criminosa; Moacir Batista de Morais foi condenado a quatro anos e dois meses de reclusão e ao pagamento de 416 dias-multa por tráfico de drogas.

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