Homem teria sido perseguido e morto a tiros após ameaçar sua ex-esposa.
Um crime de homicídio que ocorreu em 2018 no setor Presidente Lula, em Araguaína, e vitimou Sebastião Ancelmo Filho foi esclarecido pela Polícia Civil.
A investigação demonstrou que um homem de 37 anos, que era ex-cunhado da vítima, foi o autor dos disparos de arma de fogo que ceifaram a vida de Sebastião.
Contexto do crime
No dia 22 de agosto de 2018, o corpo de um homem foi encontrado com marcas de disparos de arma de fogo em uma estrada que liga o setor Presidente Lula à região conhecida como Chácara Santa Rita. De imediato, a Polícia Civil foi mobilizada e deu início às investigações visando apurar a autoria e as causas da morte.
Por meio de um minucioso trabalho investigativo, que envolveu uma série de inquirições e interrogatórios, foi possível constatar que a vítima, Sebastião Ancelmo Filho, compareceu até o local para ameaçar a sua ex-companheira, sendo cercado por familiares da mulher, os quais o amarraram.
“Posteriormente, os parentes da ex-companheira soltaram a vítima, que tentou fugir do local. No entanto, Sebastião foi perseguido por populares, sendo que um irmão da ex-companheira dele lhe alcançou e efetuou três disparos que foram causa eficiente para sua morte”, disse o delegado Breno Eduardo Campos Alves.
Identificado, o principal suspeito pelo crime foi interrogado, mas decidiu ficar em silêncio. O delegado Breno Eduardo explicou que se tratou de uma investigação complexa em virtude da pluralidade de envolvidos nos eventos que antecederam a morte da vítima, sendo que mais de 30 inquirições foram feitas.
“Todavia, mesmo diante de um crime complexo e de grande repercussão, conseguimos elementos informativos que apontam a autoria para o indivíduo que agora foi indiciado”, frisou o delegado.
A autoridade policial ainda informou que os casos antigos não perdem vitalidade e continuam sendo investigados, sendo que novas investigações de crimes de anos anteriores serão finalizadas em breve.
“A 2ª Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa ( 2ª DHPP) não tem medido esforços para que todos os inquéritos que versam sobre homicídios sejam concluídos, com autoria definida e réus indiciados e presos, no sentido de dar essa resposta satisfatória à sociedade que tanto acredita e confia no trabalho da Polícia Civil”, frisou.
Com a conclusão do caso, o referido inquérito policial foi encaminhado à Justiça, que determinará se o indiciado responderá ao processo em liberdade ou preso, além de adotar outras medidas que julgar necessárias.