A Polícia Civil deflagrou mais uma fase da Operação Catarse na cidade.
A Polícia Civil apreendeu documentos e equipamentos eletrônicos de dois novos suspeitos de serem servidores fantasmas do Governo do Tocantins na manhã desta sexta-feira (05), em Araguaína. Ninguém foi preso.
A ação ocorreu em cumprimento a mandados de busca e apreensão em mais uma fase da Operação Catarse. Os servidores investigados, M.W.E e M.F.R, teriam sido contratados pelo governo anterior, de Marcelo Miranda (MDB), e recontratados pelo atual governo de Mauro Carlesse (PHS).
“Um deles já foi ouvido e optou pelo direito ao silêncio e a outra pessoa será ouvida na próxima segunda-feira”, afirmou o delegado José Anchieta de Menezes.
Conforme o apurado, M.W.E é servidor efetivo da Prefeitura de Araguaína desde 1994, no cargo de fiscal de epidemiologia, e também servidor concursado do Governo do Estado como técnico de saneamento ambiental, ambos os cargos com carga horária de 40 horas semanais.
Porém, no início de 2016, ainda na gestão de Marcelo Miranda, o servidor foi cedido para ficar à disposição da Secretaria-Geral de Governo e Articulação Política, porém, sem trabalhar. Ao mesmo tempo, ele continuava desempenhando suas atividades na prefeitura.
No governo Carlesse, o servidor continuou lotado na Secretaria-Geral de Governo, mas tirou recentemente licença para interesses particulares pelo prazo de três anos, no período de 1º de fevereiro de 2019 a 31 de janeiro de 2022. Segundo a polícia, foram dois anos recebendo sem trabalhar.
Já M.F.R foi contratada temporariamente como técnica em suporte e operação para atuar também na Secretaria-Geral de Governo, foi exonerada e recontratada por Carlesse com o salário de R$ 3.417,00.
Essa foi a quarta fase da operação somente em Araguaína.