Familiares da trabalhadora Ana Zilda Santos Almeida, de 49 anos, que foi covardemente espancada por um criminoso durante um assalto, confirmaram a sua morte cerebral na manhã desta quarta-feira (11/10).

A informação foi confirmada por Edmilson Lopes dos Santos, primo da Ana Zilda. Ele informou que houve morte cerebral irreversível. "Não tem explicação, a família está arrasada. Agora é esperar a Justiça dos homens porque a de Deus a gente confia que será feita”, disse o primo.

Ana Zilda estava em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Regional de Araguaína (HRA) desde o dia do crime, que ocorreu por volta das 6h30 da última quinta-feira (05/10).

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O espancamento foi praticamente na frente do estabelecimento onde a vítima trabalhava há mais de 6 anos, em um restaurante localizado na Rua Tibúrcio José Dantas, setor Urbanístico, quando ela chegava para abrir o local. Ana Zilda teve fraturas cranianas e chegou a perder massa encefálica. 

Com base em imagens de câmeras de segurança, a Polícia Civil conseguiu identificar e prender o autor do latrocínio, um homem de 32 anos. Após espancar a vítima com vários golpes de capacete, ele fugiu levando os pertences da trabalhadora.

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O corpo deve ser liberado para a família durante a tarde, após passar por perícia. O velório de Ana Zilda deve ser feito primeiro no bairro de Fátima, onde ela vivia com o esposo. Depois, será levado para São Geraldo do Araguaia (PA), onde será feito o sepultamento.

No dia do crime o suspeito foi flagrado por câmeras de segurança correndo por uma rua. Para fugir do local ele ainda enganou um motorista pedindo ajuda.

A prisão foi feita pela Delegacia de Repressão a Roubos (DRR) de Araguaína, durante a operação Siena, em cumprimento a um mandado de prisão preventiva emitido pela Justiça.