O evento foi realizado em palmas neste final de semana.
A pré-candidata à presidência da OAB-TO, Rita Rocha, lançou oficialmente neste final de semana, em Palmas, sua pré-campanha na disputa à gestão da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Tocantins. As eleições estão previstas para o mês de novembro, ainda sem data definida.
“O que eu vejo hoje é desrespeito com o advogado e a advogada. O que vejo hoje é um maior afastamento do judiciário conosco. Nós somos indispensáveis, não podemos ficar atrás de nenhum dos órgãos, temos que trabalhar juntos”, sentenciou Rita Rocha.
O evento iniciou por volta de 17h30 de sábado (25), restrito a convidados, seguindo os protocolos de segurança sanitária por causa da Covid-19, num espaço na quadra 201 Sul. Música eletrônica, boa gastronomia, confraternização, tudo em ambiente arejado e clima leve e descontraído, regado a bate-papo e, principalmente, escuta sobre anseios de melhoria para a classe que soma mais de 5 mil profissionais no Tocantins.
No discurso, Rita Rocha disse o que pensa sobre o futuro da Ordem e sobre o que o advogado(a) representa na justiça para a sociedade; detalhou os inúmeros problemas que os recém-formados enfrentam até conseguir se estabilizar no mercado e, ainda, sobre o suporte em conhecimento a todos os segmentos da advocacia tocantinense, lembrando, mais uma vez, sobre a pluralidade e acesso democrático que devem permear uma gestão. “A advocacia está com suas prerrogativas derrotadas. Vejo que muitas pessoas não têm noção do nosso estatuto, do nosso código de ética... Eu sinto que tá faltando muito pela advocacia do dia-a-dia", afirmou.
Presente no evento, a advogada Milena, pré-candidata a subseção de Colinas, defendeu "uma OAB que valorize a todos". "Estamos muito mal vistos lá fora e só com união podemos mudar isso”.
“Se tem algo que nos resume aqui é grupo. Uma gestão não pode ser centralizada. Somos diversos”, disse a advogada Taís. "Pra podermos apontar pra novos rumos, mudar a realidade ruim que se apresenta, precisamos de novas ideias e, por isso, inclusive eu não sou candidato, porque temos que despessoalizar as ideias, pois são essas são de grupos, não de indivíduos”, disse Célio Henrique Rocha, que foi candidato a presidente no último pleito.
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