Casa Legislativa procurou Carlesse por 6 vezes e não o encontrou.
A Comissão Especial do impeachment do governador afastado Mauro Carlesse foi oficialmente instituída nesta quinta-feira (9), durante sessão no Plenarinho da Assembleia Legislativa do Tocantins. Compõe a comissão Elenil da Penha (MDB); Eduardo do Dertins (Cidadania); Júnior Geo (PROS); Olyntho Neto (PSDB) e Zé Roberto (PT).
Na primeira reunião, os membros realizaram a escolha do presidente e do relator da comissão. Não houve disputa para os cargos, pois os líderes da comissão já haviam firmado um acordo para que Elenil ficasse na presidência e Júnior Geo na relatoria.
Já como presidente, Elenil disse que os deputados da comissão assumiram uma grande responsabilidade: "Todos nós sabemos a responsabilidade que está sobre nossos ombros, que nós consigamos fazer um trabalho com responsabilidade, mas, sobretudo, respeitando os princípios da administração pública", afirmou.
Elenil também revelou que a Casa Legislativa já procurou Mauro Carlesse seis vezes e, ainda, não conseguiu encontrar o governador afastado nos endereços que a Assembleia dispõe. De acordo com o presidente da comissão, Carlesse foi procurado três vezes na quarta-feira e outras três nesta quinta. Elenil falou em "tomar as providências cabíveis" para encontrar o governador.
Já o relator, Professor Júnior Geo, parlamentar de oposição ao governo, prometeu “trabalhar com toda ética e imparcialidade para construção do relatório do processo de impeachment que faremos com muita responsabilidade, cumprindo com a obrigação que nos cabe e é isso que a sociedade tocantinense espera de nós” – destacou o deputado, acrescentando que não existe resultado antecipado, mas será baseado em fatos, de acordo com a lei.
Sobre a notificação de Carlesse, o relator disse que pretende "notificá-lo e, dentro de um prazo de 15 dias, a partir da notificação, o governador terá de se manifestar sobre o processo”.