Economia aquecida

Com vacinação e reabertura do comércio, Palmas se destaca na geração de empregos formais

Índice de geração de empregos é maior que a nacional.

Por Joselita Matos
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03/07/2021 09h46 - Atualizado há 2 anos
Palmas tem índice de geração de empregos é maior que a nacional

De acordo com os dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados na última quinta-feira, 1º de julho, Palmas tem, proporcionalmente, o melhor índice de geração de empregos com carteira assinada do que a média nacional e acima da variação da Região Norte.

Considerando os dados de janeiro a maio deste ano, a capital registrou uma variação relativa de 4,41%, enquanto que o índice do Brasil foi de 3,13% e da Região Norte, 2,98%. Observando a variação relativa - comparativo entre o estoque (número de empregos formais) do mês de maio com o mês de dezembro do ano anterior - das capitais, Palmas continua em segundo lugar no ranking nacional, atrás de Cuiabá, que registrou uma variação relativa de 4,98%.

Em maio, o município registrou 2.741 admissões e 1.951 demissões, um saldo de 790 novos empregos, com uma variação relativa de 1,08%. Em comparação ao ano passado, o cenário traz uma perspectiva de melhorias, pois Palmas registrou, em 2020, 1.123 admissões e 2.336 desligamentos, um saldo negativo de 1.213 empregos formais extintos.

No acumulado de janeiro a maio de 2021, que registrou números crescentes de empregos formais, Palmas teve 13.057 admissões e 9.917 desligamentos, um saldo positivo de 3.140 novos postos de trabalho. Considerando o estoque de empregos de 2021, que é o número acumulado de carteiras assinadas, notamos o crescimento de 3,54% na capital tocantinense, comparando o estoque de janeiro, 71.732 empregos, com maio, 74.270 postos.

Por área

Em maio deste ano, seguindo a tendência dos meses anteriores, o setor da construção de Palmas apresentou o maior crescimento proporcional de empregos com carteira assinada, foram 576 admissões e 267 desligamentos, e o maior saldo de novos empregos, 309 carteiras assinadas. Em novos empregos, o comércio gerou 230 novos postos de trabalho e o setor de serviços, 188. Em números menores, mas crescentes, tivemos a indústria com 58 novos empregos e a agropecuária com cinco.

Economia aquecida, apesar da pandemia

Segundo o economista da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Emprego, Marlo Galvão, esses dados mostram na prática que a capital está com um desempenho melhor que o nacional e o da Região Norte. “O fechamento de mais um mês, com número crescente de novos empregos, demonstra o aquecimento da economia e a tendência de criação de novos postos de trabalho. Os resultados são positivos, principalmente, pois ainda estamos na pandemia, mas com a vacinação, o mercado já demonstra melhoria”, frisa destacou.

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