Planos atropelados pela crise

Governo do Estado diz que já "descartou" terceirização da saúde "até porque não tem condições financeiras"

Por Redação AF
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22/02/2016 09h44 - Atualizado há 5 anos
AF Notícias //Da Redação O Governo do Estado afirmou neste domingo (21) que "são absolutamente mentirosas e sem cabimento" as informações de que a gestão da saúde estaria sendo terceirizada e que já teria acertado com uma empresa para realizar os serviços. A terceirização chegou a ser abordada em entrevista pelo governador Marcelo Miranda no fim do ano passado, mas, segundo o Governo, o Estado já descartou esta hipótese tão logo deu início à reorganização administrativa da atual gestão. O novo secretário de Saúde, Marcos Musafir, também já declarou publicamente que é veementemente contra a terceirização da saúde no Tocantins, até porque, segundo ele, o Estado não tem condições financeiras para isso. Segundo o Governo, a Secretaria de Saúde tem aberto diálogo "franco, transparente e sincero" com os profissionais de saúde, escutando os problemas de cada um e também notificando, com austeridade, as empresas que não estão entregando materiais e medicamentos - afim de restabelecer as dignas condições de atendimento à população. Segundo especulações, o Instituto D'Or, da Rede D'Or São Luiz, já teria sido contratado para ficar responsável pela gestão dos hospitais. No entanto, segundo o Governo, o Instituto atua na área de pesquisas e "nem manifestou interesse na terceirização" de gestões hospitalares do Tocantins. Atualmente, o Instituto participa das pesquisas para obtenção de uma vacina contra o vírus da Zica na UFRJ e administra um hospital no Rio de Janeiro, que atende pelo SUS e é especializado em pediatria. Sobre o parentesco de servidores da saúde com diretores do Instituto, o Governo respondeu: "Apesar do parentesco distante de servidores da secretaria de Saúde com diretores da instituição mencionada, os mesmos não participam da Rede D'Or ou de qualquer outra organização social e é desrespeitoso especular que existam interesses comerciais por trás de suas nomeações”, afirmou. O Governo finaliza a nota afirmando que estuda as medidas necessárias para “reestabelecer a verdade e preservar a honra e a dignidade de seus servidores” para que não tenham sua imagem maculada por informações precipitadas e sem qualquer apego a fatos e provas.

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