Caso em Araguaína

MPE questiona por que PMs não prenderam atirador de condomínio e apura possível omissão

PMs foram acionados, mas não prenderam o policial civil em flagrante.

Por Redação 3.203
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20/02/2024 17h22 - Atualizado há 2 meses
Atirador conversando com PMs após efetuar dois tiros contra um casal dentro de uma caminhonete

O Ministério Público do Tocantins (MPTO) instaurou, nesta terça-feira (20), procedimento para investigar possível crime de prevaricação por parte de policiais militares que atenderam uma ocorrência em Araguaína.

O caso aconteceu nesta segunda-feira (19) no condomínio Jardins Siena, onde um policial civil do Distrito Federal, identificado como Fábio Ribeiro da Silva, de 44 anos, realizou disparos de arma de fogo contra um casal que estava em uma caminhonete, após um desentendimento de trânsito.

De imediato, policiais militares foram acionados, porém, ao chegarem no local da ocorrência, não teriam realizado a prisão em flagrante do policial civil. Esta possível omissão dos PMs será investigada pelo Ministério Público, que tem a atribuição de exercer o controle externo da atividade policial.

O MPTO recebeu denúncia anônima e já oficiou o comandante da Polícia Militar do Tocantins sobre os fatos, solicitando explicação sobre o motivo da não prisão em flagrante do autor dos disparos.

O promotor de Justiça Guilherme Cintra Deleuse, titular da 3ª Promotoria de Justiça de Araguaína, também solicitou informações à 28ª Delegacia de Polícia Civil sobre a ocorrência.

Policial civil que efetuou os disparos

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