Araguaína

Obras do novo Mercado Municipal de Araguaína vão começar até junho, anuncia Wagner a lojistas

Durante as obras, os comerciantes da área que será demolida atenderão no Lojão São Paulo.

Por Redação 768
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24/04/2023 10h24 - Atualizado há 1 ano
Obra tem previsão de ser concluída em 1 ano após o início.

As obras do novo Mercado Municipal de Araguaína estão previstas para começar até junho deste ano. O anúncio foi feito pelo prefeito Wagner Rodrigues na última quinta-feira (20/4) para os lojistas da região. O prédio será construído na parte direita do mercadão, que compreende a área de queijos, utilidades, panelas e raízes. Até a conclusão, os 60 comerciantes desse local atenderão no Lojão São Paulo.

“Temos que evoluir, Araguaína já saiu daquele patamar de 40 anos atrás e estamos melhorando a cidade para que vocês tenham um lugar melhor para as vendas, mais bonito e saudável”, afirmou Wagner. O prefeito ainda agradeceu o senador Eduardo Gomes por disponibilizar o recurso para a obra. “Nós temos um recurso de R$ 8 milhões graças a esse amigo de Araguaína, que está sempre contribuindo para o crescimento da cidade”.

Estrutura ampla

A região dos restaurantes e frutas, na parte esquerda do Mercado Municipal, será mantida como está, até a elaboração de um novo projeto e captação de recursos. As obras deste ano serão apenas parte direita no local, que fica atrás da área administrativa.

A nova estrutura terá frente para a Rua 21 de Abril, retirando o espaço vago que existe atualmente entre o prédio antigo e a via. Já o estacionamento ficará na parte de trás da nova construção, com entrada pela Rua 7 de Setembro, contando com 28 vagas para carros e 72 vagas para motos.

Serão 56 boxes duplo no piso superior, onde os feirantes que trabalham com panelas e raízes serão alocados. Esse espaço é amplo, tem 12 corredores, e arejado como o andar dos restaurantes na Nova Feirinha. Já no piso térreo será o ponto de venda dos comerciantes de queijos e utilidades, com 49 boxes de 10,5 metros quadrados. Com a mudança, o prédio receberá ainda um açougue, cinco peixarias e uma lanchonete. Todos os boxes terão ponto de água.

Projeto acessível e cultural

O projeto leva em consideração a acessibilidade. No térreo, o prédio terá quatro lavabos masculino e feminino, sendo dois exclusivos para pessoas com deficiência (PCD), e um depósito de material de limpeza. Para acesso ao piso superior haverá uma rampa na lateral do prédio, pela Rua 15 de Novembro.

O comerciante Flávio de Barros, que vende utilidades dentro do mercadão há 30 anos, aprovou o projeto do novo prédio. “Esse está adequado a realidade do que é o Mercado Municipal, vai manter tradição que criamos aqui. Um ano de obra parece muito, mas passa rápido, e acredito que vai ser para melhor”.

Trabalho garantido

A obra tem previsão de ser concluída em 1 ano após o início. Enquanto isso, os comerciantes serão deslocados pela Prefeitura para o Lojão São Paulo, que fica ao lado do Mercado Municipal, na esquina entre as ruas 7 de Setembro e 15 de Novembro. O local está sendo adaptado e climatizado para receber os lojistas.

“Vamos fazer a maneira mais justa possível. Quem aqui tem o box mais perto da porta, lá terá também. Quem pediu para atender do lado de fora, com tendas, já providenciamos duas e vamos garantir vigias para cuidar dos produtos, assim os comerciantes não vão precisar ficar guardado a mercadoria todos os dias. O aluguel, água e energia no Lojão São Paulo serão pagos pela Prefeitura”, afirmou o prefeito Wagner.

Acesso dos clientes

O comerciante Laerte Cardoso, que tem uma loja de embalagens em frente ao mercadão, ficou com dúvidas quanto a garantia do acesso aos ônibus e vans ao local. “É um movimento muito importante para nós, principalmente do pessoal da zona rural, que vem aqui comprar para levar para a casa”.

Laerte foi tranquilizado por Wagner, que explicou que a Prefeitura tem contribuído para essas visitas e elas vão ser mantidas. “Nós estamos subsidiando parte de transporte da zona rural. Quatro vezes por mês, as comunidades da zona rural têm um ônibus que passa na porta de casa, pela manhã, traz para a cidade, e depois no final da tarde leva de volta”. Atualmente, a rota atende os assentamentos Rio Preto, Manoel Alves, Mirindiba e NPA, e está em implantação nos assentamentos Paraíso, Caju Manso, Alegre e Garimpinho.

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