Será assinada nesta quarta-feira (4) a ordem de serviço para construção da primeira etapa da sede própria do Hospital Municipal de Araguaína. O local receberá 60 leitos, sendo 20 em UTI e 40 clínicos, e servirá temporariamente como hospital de campanha para atendimento de pacientes de covid-19.

A nova unidade hospitalar será no setor Jardim das Flores. O anúncio foi feito pelo prefeito Ronaldo Dimas durante uma reunião com representantes de instituições, nessa segunda-feira (3), para discutir soluções diante do colapso no sistema de saúde.

Atualmente, 100% dos leitos de UTI Covid estão lotados na cidade, inclusive os dois de suporte avançado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e oito na rede privada, no Hospital Dom Orione.

Para amenizar a crise, o Governo do Estado contratou 10 leitos de UTI no Instituto Sinai, em Araguaína, pelo valor de R$ 2,4 milhões. 

O Estado ainda confirmou o envio de 10 respiradores pulmonares para serem implantados no Hospital Municipal de Campanha. "Não é o suficiente, precisamos da estrutura toda, com bombas de infusão, monitores e outros equipamentos. Mas estamos fazendo o levantamento para saber o que falta para colocar para funcionar esses equipamentos”, ressaltou o prefeito Ronaldo Dimas.

Para o defensor Sandro Ferreira, o momento atual é uma crise estadual. “Continuam sustentando que vão fazer o remanejamento do HRA para o Sinai, mas funcionários do administrativo do instituto me passaram informações contraditórias”, declarou.

Participaram da reunião representantes das secretarias municipais de Araguaína, câmaras de Vereadores e dos Deputados, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), UFT, Defensoria Pública Estadual, Conselho Municipal da Saúde, Instituto Saúde e Cidadania (Isac) e comerciantes.