Nas ruas

Professores cruzam os braços pela 2ª vez em Araguaína para pedir reajuste salarial de 33%

Escolas e creches municipais não tiveram aulas nesta segunda e terça.

Por Redação 1.265
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04/05/2022 10h03 - Atualizado há 1 ano
Profissionais da Educação de Araguaína durante protesto nesta terça-feira.

Os professores da rede municipal de ensino de Araguaína realizaram mais um dia de paralisação nesta terça-feira (3/5), para pedir que o reajuste do piso nacional do magistério seja aplicado sobre a tabela do plano de carreira, o que aumentaria os salários de todos os educadores em 33,24%.

Por causa da paralisação, as crianças não tiveram aulas nas creches e escolas municipais neste início da primeira semana de maio. Os pais que levaram seus filhos encontraram as unidades de portas fechadas.

A prefeitura de Araguaína argumenta que todos os docentes municipais já recebem o valor estipulado pelo piso nacional. Em março deste ano, o prefeito Wagner Rodrigues concedeu data-base (correção salarial) de 10,18% para todos os servidores municipais, inclusive da educação. 

Nessa terça-feira, os professores fizeram uma caminhada pelas ruas da cidade. O prefeito já convidou o Sintet para uma reunião sobre a pauta.

Essa é a segunda paralisação da educação, a outra foi dia 20 de abril. O presidente do Sintet, José Roque Santiago participou do ato, junto com a presidente da regional Rosy França. "A lei do piso é a garantia da valorização através da remuneração na carreira, se não aplicar o reajuste do piso para os professores em todos os níveis a carreira estaciona", disse José Roque. 

O Sintet, através da regional de Araguaína, reivindica que o reajuste do piso do magistério seja dado de acordo com o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) da categoria para todos os professores. Na prática, significa um reajuste de 33,24% sobre os atuais salários recebidos pelos profissionais da educação.

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