Educação

Pesquisa do Sintet aponta déficit de servidores na volta às aulas na rede municipal de Palmas

95,2% responderam que o quadro de servidores estava incompleto.

Por Redação
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24/02/2023 09h04 - Atualizado há 1 ano
24 escolas foram alcançadas pela pesquisa

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet) realizou uma pesquisa sobre o retorno das atividades escolares no 1° semestre de 2023 na rede municipal de ensino de Palmas, com objetivo de obter um panorama dos problemas enfrentados nas unidades.

Conforme o Sintet, foi aplicado um questionário simples e direto, de forma online, via rede sociais oficiais do sindicato, com nove perguntas.

No total, 24 escolas foram alcançadas pela pesquisa e teve a participação de 42 trabalhadores(as). Os nomes dos participantes dessa pesquisa foram preservados para evitar possíveis retaliações.

Dos participantes da pesquisa, 95,2% responderam que o quadro de servidores do seu local de trabalho estava incompleto no retorno das aulas. Apenas 2 pessoas (4,8%) responderam que o quadro estava completo.

Outros dados aferidos pela pesquisa:

  • 64,3% responderam que faltam servidores administrativos nas escolas e 35,7% responderam que não estão faltando.
  • Sobre a quantidade de administrativos faltando nos locais de trabalho, 28,1% disseram que faltam mais de 5 profissionais na escola.
  • 85,7% responderam que faltam servidores professores(as) nas escolas e apenas 6 participantes responderam que não estão faltando.
  • Sobre a quantidade de professores(as) faltando nos locais de trabalho, 18,9% das respostas foi que faltam mais de cinco.
  • 87,5% dos participantes responderam que houve exoneração de servidores no final do último semestre em seu local de trabalho.
  • Sobre a quantidade de exonerados no último semestre, 23,5% responderam que mais de 10 servidores foram exonerados.

Outros Problemas

A pesquisa também perguntou sobre outros problemas enfrentados com o retorno às aulas. As respostas mais frequentes foram: falta de professor auxiliar; falta de cuidadores; falta de capacitação; falta de formação sobre atendimento aos PCD's, falta de formação para lidar com crianças com quadros de depressão e ansiedade; falta de cozinheiras; falta de pessoal da limpeza; falta de monitoras e cuidadoras, e muitas crianças especiais com laudo sem cuidador.

“Nós vamos apresentar o resultado da nossa pesquisa à prefeitura de Palmas e à Secretaria da Educação e vamos cobrar providências para que os problemas apresentados sejam solucionados o quanto antes”, disse o presidente do Sintet Regional de Palmas, Fábio Lopes.

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