Notícias do Tocantins - Faltando poucas horas para a festa de aniversário de 33 anos da cidade de Muricilândia, norte do estado, a população foi surpreendida com uma determinação da Justiça Eleitoral que proíbe a realização do evento marcado para esta terça-feira (20 de agosto). A decisão atende a um pedido do Ministério Público Eleitoral (MPE).

Contudo, o prefeito Alessandro Borges explicou que a legislação eleitoral veda a participação de candidatos, o que não é seu caso, pois já está finalizando o 2º mandato. Além disso, trata-se de um evento tradicional, sem cunho político, e que está incluído no Calendário Cultural do Estado do Tocantins.

O prefeito já recorreu ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-TO), e o pedido de liberação da festa será analisado pelo juiz Wagmar Roberto Silva.

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Oposição pede liberação do evento 

Chama atenção o fato de que até o grupo de oposição, liderado pelo candidato a prefeito Pastor Cainã, recorreu ao juiz da 34ª Zona Eleitoral de Araguaína pedindo a liberação da festividade.

Na petição, o candidato reconhece o zelo do Ministério Público Eleitoral, mas ressalta que eventos públicos, como os shows em celebração ao aniversário da cidade, são de extrema relevância para a comunidade local. “Esses eventos não apenas promovem a cultura e o lazer, mas também fomentam a economia local, atraem visitantes, e fortalecem o senso de pertencimento entre os cidadãos”, afirma o candidato.

“É inegável que tais festividades, quando realizadas de maneira apropriada, proporcionam benefícios significativos à população, criando oportunidades de entretenimento e convivência social que são essenciais para o bem-estar coletivo. Por essas razões, a Coligação não se opõe à realização do evento, reconhecendo seu valor para a comunidade de Muricilândia”.

A coligação pede, no entanto, que seja proibido o uso da estrutura do evento para fins de propaganda política pelo atual prefeito, Alessandro Gonçalves Borges, ou por qualquer outro candidato, sob pena de multa.

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