Uma reunião na chácara da senadora Kátia Abreu (PDT), agendada para ocorrer na próxima sexta-feira (6), pode marcar a união entre partidos historicamente adversários e que, inclusive, tiveram posicionamentos opostos durante o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, amiga pessoal de Kátia Abreu.
São eles o PR, do senador Vicentinho Alves (PR), PSDB, do senador Ataídes Oliveira e do prefeito de Gurupi Laurez Moreira e o PSC do deputado estadual Osires Damaso. O deputado federal Irajá Abreu (PSD) votou contra o impeachment de Dilma, mas seu partido também entra na lista, pois houve orientação da sigla a favor do pedido do afastamento da então presidente.
Se as articulações em torno de um único nome forem acertadas, como vem sendo desenhada em torno do ex-prefeito Carlos Amastha (PSB), todas essas siglas poderão se unir. A convergência se daria por meio da divisão dos outros cargos disponíveis na majoritária (duas vagas ao Senado e a de vice-governador).
O PT entraria neste rol de articulações com o suplente de senador Donizeti Nogueira, que seria beneficiado com uma vaga na chapa de federais. Muita água pra rolar ainda debaixo da ponte. Entretanto, a única unanimidade é a união da oposição contra o governador eleito Mauro Carlesse (PHS).