Eleições 2018

Candidato a deputado propõe concurso para psicólogo e assistente social na Educação

'A cada dia o índice de jovens com sentimento suicida e depressão aumenta', disse.

Por Nielcem Fernandes 638
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25/09/2018 11h07 - Atualizado há 5 anos
O candidato é educador e agente penitenciário

Uma das principais propostas do candidato a deputado estadual Professor Janivaldo (PRTB) é reformular o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração da Educação para inserir psicólogos e assistentes sociais no quadro de servidores já no próximo concurso público.

O objetivo é que os profissionais atuem inicialmente nas escolas localizadas em bairros com maior vulnerabilidade social. Segundo o candidato, o trabalho terá como foco a orientação pedagógica aos alunos, professores, famílias e demais servidores da educação.

“Uma equipe multidisciplinar poderá agir diagnosticando as razões do aumento da violência e indisciplina nas escolas. Entretanto, o problema das escolas não está relacionado somente entre professores e alunos. Há muitos conflitos entre alunos e alunos, professores e professores, servidores e servidores. O estresse do dia a dia é constante", explicou.

O candidato destacou que esses profissionais vão atuar diretamente para evitar problemas como a evasão escolar e indisciplina. "Muito se fala em indisciplina nas salas de aula, mas essa é apenas uma das várias mazelas que atingem a educação. Na verdade, não sabemos o porquê de tantos jovens abandonarem os estudos antes de concluir o ensino médio. Quais circunstâncias estão relacionadas? Bulliyng, incompatibilidade com horário de trabalho, gravidez precoce, envolvimento com drogas, aliciamento pelo crime e muitos outros fatores", declarou.

O candidato, que é também agente penitenciário, acredita no trabalho preventivo dentro das escolas como meio de reduzir o índice de criminalidade na sociedade.

"Como professor e agente penitenciário, tenho presenciado na prática toda essa problemática. O caminho é feito de forma inversa. Tanto os menores infratores que estão nas unidades socioeducativas, quanto os maiores que estão nos presídios, recebem apoio pedagógico, psicológico, assistencial, etc. Esse atendimento devia ser dado nas escolas, preventivamente. Mas o que ocorre é o contrário, infelizmente", afirmou

Outro ponto positivo do atendimento e acompanhamento psicológico, segundo o professor, está ligado diretamente ao comportamento suicida que está preocupando a sociedade contemporânea.

"A cada dia o índice de jovens com sentimento suicida, estresse e depressão aumenta. A metodologia de realizar palestras em dias ‘D’ uma vez por ano é ineficaz. Esse acompanhamento deve ser contínuo, dentro das escolas, por uma equipe multidisciplinar. Caso contrário, continuaremos convivendo com atos de indisciplina, evasão escolar, estresse e depressão", concluiu.

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