Operação Nero

Saiba quem é a bolsonarista do Tocantins alvo de operação da PF que investiga atos violentos

PF considera Silvana suspeita de ajudar a planejar atos antidemocráticos.

Por Redação 3.328
Comentários (0)

01/01/2023 13h20 - Atualizado há 1 ano

A corretora de seguros Silvana Luizinha da Silva, de 43 anos, foi um dos alvos da Operação Nero, da Polícia Federal (PF), que investiga bolsonaristas envolvidos em protestos violentos em Brasília, no dia 12 de dezembro.

A PF cumpriu 21 mandados de busca e apreensão, além de 11 mandados de prisão, na última quinta-feira (29/12) em vários estados, inclusive no Tocantins.

O endereço de Silvana em Porto Nacional (TO) foi alvo de um mandado de busca e apreensão. A corretora não foi encontrada e é considerada foragida, já que há um mandado de prisão contra ela.

A PF considera Silvana suspeita de ajudar a planejar atos antidemocráticos, como a invasão na sede da PF em Brasília, incêndio a veículos e tentativas de golpe de Estado, segundo a TV Anhanguera do Tocantins.

Histórico

Silvana nasceu em Maravilha (SC) e já morou em Sorriso (MT). Quando morava em Santa Catarina, ela frequentava Centros de Tradições Gaúchas (CTGs) e tinha como hobbie participar de atividades culturais nessa área.

Depois do resultado das eleições de 2022, Silvana Luizinha participou ativamente dos protestos contra a vitória de Lula e a favor de uma intervenção militar no Brasil. Ela acampou em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília. 

Em publicações nas redes sociais, Silvana foi fotografada e filmada com indígenas apoiadores de Bolsonaro. Em uma das imagens, ela está em um protesto em frente ao Congresso Nacional, ao lado do Cacique Tserere Xavante, cuja prisão motivou os protestos violentos do dia 12 de dezembro. Ela também foi filmada fazendo uma dança com indígenas Xavante.

Relação política

Em 5 de dezembro, Silvana esteve presente em uma audiência pública promovida pelo senador Luis Carlos Heinze (PP). Na audiência, estava presente a liderança indígena bolsonarista Cacique Rony Pareci.

A assessoria do senador informou que ele recebeu uma comitiva que chegou até seu gabinete, como faz com todos. A reportagem tentou contato com Silvana por telefone e redes sociais, mas não obteve resposta até o fechamento desta matéria.

Em nota, a PF informou que não fornece dados dos investigados e status da investigação ou qualquer informação relacionada a eventuais investigações criminais.

As informações são do portal Metrópoles.

Comentários (0)

Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.

(63) 3415-2769
Copyright © 2011 - 2024 AF. Todos os direitos reservados.