Em Palmas

Secretaria da Saúde é pressionada pelo MPTO por causa das más condições de trabalho nas UTIs

Dentre as irregularidades está a sobrecarga de trabalho dos profissionais.

Por Redação
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08/05/2024 08h55 - Atualizado há 1 semana
Audiência no Ministério Público sobre o trabalho dos profissionais em enfermagem.

Notícias do Tocantins - O Ministério Público do Tocantins (MPTO) realizou, na última segunda-feira (6/5), uma audiência com representantes da Secretaria de Estado da Saúde e do Conselho Regional de Enfermagem (Coren) para tratar das condições e sobrecarga de trabalho de profissionais de enfermagem que atuam nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) dos hospitais públicos de Palmas. O atual secretário de Estado da Saúde é Carlos Felinto Júnior.

Na audiência, presidida pelo promotor de Justiça Thiago Ribeiro, que atua na área da saúde, ficou pactuado que a Secretaria de Estado da Saúde (SES) repassará as demandas apresentadas na reunião à empresa terceirizada Neovidans Gestão em Saúde LTDA, que presta o serviço.

O órgão comprometeu-se em cobrar solução para as irregularidades descritas pela equipe do Conselho Regional de Enfermagem. Também foi designada nova audiência administrativa para o dia 19 de junho, a fim de verificar as adequações requeridas.

Problemas

De acordo com o Conselho, acontecem com a Neovidans os mesmos problemas enfrentados com a empresa Associação Saúde em Movimento (ASM), que anteriormente prestava serviço nas UTIs dos hospitais públicos estaduais.

Dentre as irregularidades relatadas dentro das UTIs está a sobrecarga de trabalho dos profissionais de enfermagem. De acordo com a legislação, um técnico deve cuidar de, no máximo, dois pacientes, porém em vistoria foi constatado que há em média um técnico para três ou quatro pacientes.

A demora na reposição dos insumos, a falta de capacitação, o assédio moral, profissionais com problemas psicológicos, a falta do pagamento do piso para os técnicos e enfermeiros, local de repouso pequeno para quantidade de profissionais e sem banheiro, além da grande rotatividade de profissionais nas UTIs foram descritos pela entidade, entre outros problemas.

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