Brasília

Senadores quase brigam em CPI: 'ladrão, picareta, vagabundo, vai pros quintos'; vídeo

Confusão começou quando Jorginho interrompeu a fala de Renan.

Por Redação 1.060
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23/09/2021 16h16 - Atualizado há 2 anos
Senador Jorginho e Renan Calheiros batem boca na sessão da CPI da Covid-19

O relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL), de oposição, e o senador governista Jorginho Mello (PL-SC), bateram boca na sessão desta quinta-feira. Eles trocaram xingamento, e Renan saiu de sua cadeira e, com dedo em riste, tentou chegar até o local onde estava Jorginho. Outros senadores impediram o encontro entre eles.

A confusão começou quando Jorginho interrompeu a fala de Renan para defender o presidente Jair Bolsonaro. Renan não gostou de ser interrompido e o clima esquentou.

— Vai pros quintos — disse Jorginho.

— Vai você com seu presidente e Luciano Hang — respondeu Renan, fazendo referência ao empresário bolsonarista que é de Santa Catarina e foi convocado para fala na CPI.

— Vai lavar a boca para falar do Luciano — devolveu Jorginho.

— Vai lavar a tua, vagabundo — disse Renan.

— Vagabundo é você, ladrão, picareta — reagiu Jorginho.

— Ladrão, picareta é você — prosseguiu Renan.

Vídeo

Em seguida, o relator foi em direção a Jorginho, mas os outros integrantes da CPI impediram Renan de se aproximar de Jorginho Mello.

Após o episódio, o presidente da CPI, senador Omar Aziz, pediu aos dois senadores que pedissem desculpas um ao outro. Como isso não ocorreu, Omar solicitou que os insultos fossem retirados das notas taquigráficas com registram o conteúdo das audiências na comissão.

Pelas redes sociais, Jorginho Mello voltou a tratar do bate-boca, e afirmou que teve a atitude por não ter "sangue de barata": "Quem é Renan Calheiros para chamar alguém de vagabundo? Ninguém tem sangue de barata. Fiz o que muitos brasileiros gostariam de ter feito", declarou o parlamentar governista. A publicação teve mais de cinco mil curtidas pouco mais de uma hora após ter sido postada.

A comissão ouve nesta-quinta o depoimento de Danilo Trento, diretor institucional da Precisa Medicamentos, empresa que intermediou a compra de doses da Covaxin entre o Ministério de Saúde e a farmacêutica Bharat Biotech. Logo no início da oitiva, Trento usou o direito garantido pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), de permanecer em silêncio durante o depoimento.

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