A correção salarial de 5% nos salários dos servidores públicos municipais custará R$ 10,8 milhões anuais aos cofres da Prefeitura de Araguaína. Serão beneficiados os servidores efetivos, comissionados e contratados.

A data-base é referente à correção monetária em decorrência da inflação acumulada no período dos últimos 12 meses e deverá ser enviado à Câmara de Vereadores de Araguaína para votação.

O reajuste será retroativo a 1º de março foi anunciado durante uma reunião entre o prefeito Wagner Rodrigues e representantes do SINTET (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Tocantins) e do SISEPAR (Sindicato dos Servidores Públicos de Araguaína).

“O reajuste da data-base é um direito do servidor público e entendemos a necessidade desta correção em um momento difícil como este que estamos enfrentando. Mas para que pudesse acontecer de forma responsável, nós fizemos um estudo técnico do impacto nas contas do Município, garantindo que a Prefeitura honre com todos os compromissos e continue investindo no seu desenvolvimento”, disse o prefeito.

Diálogo com as classes

A Lei Complementar que regulamenta a data-base tem como base o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerando o período dos 12 meses anteriores. De acordo com a lei, o impacto orçamentário-financeiro deve estar devidamente previsto em conformidade com a Lei Orçamentária Anual, com o Plano Plurianual e com a Lei de Diretrizes Orçamentárias.

O objetivo da correção anual do salário com base na inflação é assegurar o padrão de vida do trabalhador, mantendo o seu poder de compra e foi recebido com satisfação pelos representantes dos sindicatos.

“Nós vemos de forma bastante positiva a iniciativa do município em procurar o diálogo com os servidores. Conseguimos o reajuste da data base e deixamos encaminhadas outras pautas, como o plano de carreira”, comentou a presidente do SINTET, Rosi Franca.

"Para nós o valor do reajuste da data base ficou dentro do que estávamos almejando e acredito que o servidor compreende que está havendo abertura para que nós possamos conquistar além dessa, outras demandas da classe", disse o presidente do SISEPAR, Carlos Guimarães.