Em Carta Aberta

Sindicato Rural de Araguaína repudia proposta de proibir exportação de animais vivos

Sugestão vai para Senado Federal como projeto de lei.

Por Joselita Matos 874
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06/09/2021 11h26 - Atualizado há 2 anos
SRA quer manter transporte de animal vivo para abate.

O Sindicato Rural de Araguaína divulgou uma Carta Aberta para mostrar a insatisfação dos pecuaristas com relação à sugestão legislativa apresentada pela Comissão de Direitos Humanos (SUG 30/2018) para proibir a exportação de animais vivos destinados ao abate. O relator foi o senador Fabiano Contarato (Rede-ES) e agora a proposta será analisada como projeto de lei.

No documento, o presidente do sindicato, Wagner Borges, destaca que, entre os anos 2000 e 2019, o país exportou mais de 800 mil bois vivos por via marítima do Brasil para países do Oriente Médio e Norte Americanos. “O que representa um grande volume financeiro à economia do Brasil, sem contar na geração de empregos em vários setores, viabilizando um novo mercado ao agronegócio que tem sofrido nos últimos anos com sucessivos e constantes aumentos dos insumos para manutenção da cadeia produtiva”, declarou.

Ainda segundo Borges, a exportação de animais vivos foi uma conquista dos produtores rurais que “não pode ser proibida por argumentos infundados e de profundo desconhecimento”. 

Na Carta Aberta, o presidente explica que todos os pecuaristas cumprem a cadeia de procedimentos necessários e exigidos pelas autoridades para exportação do gado, relacionando cada item desde a alimentação até o cumprimento das normas sanitárias. “E também o atendimento às exigências das normas sanitárias obrigatórias, com fiscalizações rigorosas, desde a saída do animal da propriedade rural, o cumprimento do período de quarentena desses animais, até o embarque e entrega desses animais no destino final”, afirmou.

DEFESA DO TRANSPORTE DE ANIMAL VIVO

O presidente do sindicato rural destacou que é de suma importância que se mantenha vigente a exportação de animais vivos, para continuar o crescimento econômico do agronegócio, a geração de empregos e aumento do mercado financeiro para o Brasil, além de viabilizar a circulação de mercadorias brasileiras no mercado internacional.

Finalizando a Carta Aberta, Borges ressalta que o Sindicato Rural é uma entidade que representa os produtores rurais e que jamais poderia deixar de expor a sua indignação com relação a esta proibição. 

Vem através da presente clamar pela intercessão dos Excelentíssimos Senhores Senadores da República, bem como das Autoridades Competentes - Ministro da Agricultura e Secretários Estaduais da Agricultura de todos os Estados Brasileiros – para que, em conjunto com os produtores rurais, lutem para que seja abolido qualquer tentativa de barrar a exportação de animal vivo, pois somente assim estar-se-á resguardando uma conquista já existente há décadas de uma das maiores classes produtivas que movimenta a economia nacional”, finaliza o documento.

Confira a Carta Aberta.

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