O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Tocantins (Sintet) afirmou que a reformulação do plano de carreira do magistério (PCCR) "não contempla os profissionais da educação". O projeto foi sancionado na última sexta-feira (25), pelo prefeito de Colinas do Tocantins, Josemar Casarin (PSL).

A prefeitura destacou que com essa reformulação, o salário inicial para o cargo de professor ficará bem acima do piso nacional, no valor de R$ 4.537,84 - sendo um dos maiores do estado.

Contudo, a presidente do Sintet Regional de Colinas, Alexandra Machado, afirmou que a prefeitura não deu nenhuma previsão de data para incorporação do reajuste do piso do magistério, conforme tinha sido acordado.

“Infelizmente a secretária Odaléa Barbosa não conseguiu manter o que tinha afirmado, e mostra mais uma vez que não conseguiu dar essa resposta para a categoria, e se até o fim do mês a gestão municipal não emitir um parecer oficial em relação ao piso, o Sintet vai judicializar”, disse Alexandra.

VEJA MAIS

• Salário inicial para professor chega a R$ 4.537,84 em Colinas, um dos maiores do estado

Segundo a presidente do Sintet Colinas, hoje não é um dia de comemoração para os profissionais da educação da rede municipal de Colinas, mas de reflexão. “O Sintet travou uma luta com a gestão por mais de um ano em prol da defesa dos direitos da categoria. Foram mais de 17 direitos retirados através das emendas que foram feitas. E o momento é de reflexão, a educação deve repensar em colocar uma pessoa para ocupar o cargo de prefeito que realmente represente a categoria, que não é o caso desta gestão”, disse a presidenta.

Sem respostas pela incorporação do reajuste, Alexandra disse que quem manda na Prefeitura de Colinas é o Procurador Geral do município, Jean Carlos, e o seu pronunciamento acerca do reajuste é que a gestão ainda precisa fazer alguns ajustes. “É uma tristeza imensa todos os direitos perdidos com a reformulação do PCCR do magistério de Colinas feita pelo prefeito Casarin”, concluiu a sindicalista.