Um servidor público da Prefeitura de Palmas denunciou ao portal AF Notícias que algumas Unidades Básicas de Saúde Familiar (UBSF) teriam passado vários dias sem internet. No caso das UPAs, foram mais de 24h sem sistema, e os profissionais tiveram que trabalhar no fim de semana para atualizar todos os prontuários.

De acordo com a denúncia, a Secretaria Municipal de Saúde tem verba federal para manter os sistemas, mas “teria deixado” o servidor (máquina) operando em estado crítico e sem tomar as providências, resultando na queda do sistema.

“Fazer manutenção em máquina velha é igual a folha de pagamento da prefeitura, a manutenção não passa de obrigação. Precisa comprar equipamentos que acompanhem a tecnologia. Os atuais servidores [máquinas] já estão ultrapassados há anos”, denunciou o funcionário.

“Agora a FESP [Fundação Escola de Saúde Pública de Palmas] perdeu milhares de certificados de cursos que haviam sido feitos, perderam dados extremamente importantes para a sua operação e para os históricos dos servidores”, acrescentou.

Por este problema, os atendimentos tiveram que ser retomados de forma manual, causando atrasos nas demandas. O servidor disse ainda que vem denunciando o descaso da gestão há mais de três anos.

PREFEITURA NEGA

Procurada para comentar o caso, a Secretaria Municipal da Saúde de Palmas (Semus) afirmou que não procede a denúncia de que algumas Unidades de Saúde da Família (USFs) e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) estejam sem internet por algum problema no servidor da Semus.

Conforme a nota, as Unidades da rede municipal de saúde não dependem do servidor da Semus para terem acesso à internet.

"O que houve nas USFs foi uma dificuldade para abrir o sistema E-SUS. Porém, de imediato, a Semus realocou o E-SUS na Agência de Tecnologia da Informação do Município de Palmas (Agtec) para fazer a manutenção de seu servidor. Devido à necessidade de fazer cópia do banco de dados, o procedimento levou algumas horas, o que impactou no restabelecimento do sistema", explica a nota da Saúde.

Por fim, a Semus disse que mesmo com sistema de atendimento em manutenção não houve comprometimento no atendimento aos  pacientes.

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