Medicamento não é entregue há dois meses.
A saúde pública de Araguaína não tem feito a entrega de um medicamento usado contra a depressão há dois meses, segundo denúncia da jovem Wanessa Gomes de Castro. Ela é usuária do Centro de Atendimento Psicossocial (Caps).
“Muitos pacientes não têm condições de comprar e eu luto para fazer uso desse remédio. Os usuários do Caps necessitam da medicação, mas o município não dá nem previsão de quando o remédio voltará a ser entregue”, disse a jovem.
O carbolitium (carbonato de lítio), medicamento do qual a jovem faz uso, é indicado no tratamento de episódios maníacos no transtorno bipolar; no tratamento de manutenção de indivíduos com transtorno bipolar, diminuindo a frequência dos episódios maníacos e a intensidade destes quadros; na prevenção da mania recorrente; prevenção da fase depressiva e tratamento de hiperatividade psicomotora.
Wanessa afirmou que sua maior preocupação é a regressão do tratamento e o retorno das crises. “O medicamento nunca faltava, mas agora está desse jeito. Se não fizermos uso da medicação, ficamos muito mal e teremos novamente as crises. Eu comprei o remédio no primeiro mês que faltou e tomei através de doação no segundo”, afirmou.
O que diz a prefeitura
Em nota, a Prefeitura de Araguaína informou que a medicação está em falta no mercado.
“A medicação está inserida na relação Municipal de medicamentos essenciais e que o fornecedor não está realizando a entrega do medicamento por causa da falta de matéria-prima para fabricação do remédio na indústria farmacêutica em todo o País”, disse.