Nielcem Fernandes//AF Notícias Durante a assinatura da ordem de serviço para a construção de mais um pavilhão da Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPPP), na tarde dessa quarta-feira (21), o deputado estadual Valdemar Júnior (MDB) saiu em defesa do Governo, enaltecendo as melhorias na área de segurança pública no Tocantins, e ironizou as críticas do prefeito Carlos Amastha (PSB) sobre a disposição de policiais para fazer a segurança de políticos. "Para aqueles que disseram que falta segurança para a população tocantinense, a resposta veio através do Diário Oficial. Agora nós temos mais seis Policiais Militares para integrar o efetivo da corporação e proteger o cidadão", ironizou o deputado, se referindo à revogação da cessão de seis militares à Prefeitura de Palmas. Quatro portarias foram revogadas pelo chefe da Casa Civil, Télio Leão Ayres. Com isso, os militares vão retornar à corporação. São eles: Albério Batista de Oliveira, Cleyton Alen Rego Costa, João Paulo Procópio Vieira Silva, Gleydson Ranyere Alves Barbosa, Rodrigo Whestphan Barbosa de Jesus e Claudemir Portugal Soares. O único militar que continua cedido à prefeitura de Palmas é o secretário de Segurança Pública e Mobilidade Urbana, major Leonardo Coelho, bombeiro militar de formação. Dentre os militares cedidos, alguns trabalhavam na segurança pessoal de Amastha e nas frentes de articulação e divulgação das informações do gestor, a exemplo de Cleyton Alen, que é oficial da PM. ENTENDA Durante viagem política a Araguaína, no mês passado, Carlos Amastha criticou duramente o quantitativo de policiais na equipe de segurança do governador Marcelo Miranda (MDB). "Policial é para cuidar da população e não de político", criticou. Além disso, o pré-candidato provocou: "O dia que eu, como gestor, precisar andar com dez seguranças é porque estou reconhecendo que sou incompetente para cuidar da segurança do povo", atacou.