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Vândalos destruíram mais de 400 lixeiras em Araguaína em apenas dois anos; veja como denunciar

Denúncias podem ser feitas através do 190 ou pelos telefones 3411 5640 (em horário comercial) ou 99949 5394 (plantão).

Por Redação 863
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08/01/2020 09h37 - Atualizado há 4 anos
Lixeira destruída

Uma lixeira queimada em frente à Unidade Básica de Saúde (UBS) Palmeiras do Norte e outra arrancada na Praça do Setor Vila Azul, em Araguaína. Duas situações registradas em dezembro do ano passado que chamam a atenção para os casos de vandalismo em locais públicos.

De acordo com o diretor do Departamento de Limpeza Pública do Município, Walteir Fiuza, essas ações não podem se tornar comuns na cidade.

Infelizmente é uma realidade que prejudica o trabalho de limpeza do Município, afinal as lixeiras servem para evitar que o cidadão jogue o lixo de forma irregular no chão. Sem elas, as pessoas de bem, que depositam seu lixo de forma regular, ficam prejudicadas. Além disso, dificulta muito o trabalho de limpeza e organização da cidade”, explicou o diretor.

Contêineres

Além das lixeiras menores, o vandalismo também prejudica a permanência dos contêineres, lixeiras de tamanho maior, nas ruas da cidade. Mais de 400 foram quebrados em dois anos, segundo dados da empresa Litucera Limpeza e Engenharia Ltda., responsável pela coleta de lixo no município.

De acordo com os números da empresa, dos 600 contêineres instalados em 2018 em diversos pontos da cidade, como escolas, restaurantes e outros locais, uma média de 100 unidades continua em uso atualmente.

Fiscal da Litucera, Florentino Martinez explicou que boa parte das lixeiras retiradas da cidade tem estragos oriundos de vandalismo. “É muito comum encontrarmos lixeiras com rodas roubadas e quebradas devido ao uso. Teve a situação, inclusive, de um contêiner queimado. Isso é lamentável”, destacou o fiscal.

Mau uso

De acordo com a empresa responsável, a média de uso de um contêiner é de oito anos. O depósito é destinado somente para a coleta de lixo orgânico domiciliar e tem capacidade de armazenar 1.000 litros.

Ele apontou ainda que o vandalismo reduz significativamente o tempo de vida do material. “Flagramos frequentemente restos de material de construção, galhadas, entre outras coisas jogadas dentro dos equipamentos, o que também o danifica. É importante ter consciência de que o local é só para armazenamento do lixo doméstico ensacado”, explicou Florentino.

Crime contra o patrimônio

A Prefeitura orienta a comunidade que vandalismo é um crime e, em caso de flagrante, as pessoas podem entrar em contato com a Polícia Militar, pelo telefone 190, ou com o Departamento Municipal de Posturas e Edificações (Demupe), pelos telefones 3411 5640 (em horário comercial) ou 99949 5394 (plantão).

(Adriana Santana

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