Itacajá

Vereador é preso acusado de tentar matar a própria esposa grávida na região norte do Tocantins

Os fatos ocorreram no dia 21 de março de 2019 depois que o vereador retornou de um bar.

Por Redação 3.701
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31/07/2019 21h24 - Atualizado há 5 anos
Vereador de Itacajá preso pela Polícia Civil

O vereador de Itacajá (TO), Roberto Carlos Jâxy Krahô, de 43 anos, foi preso pela Polícia Civil do Tocantins, na manhã desta quarta-feira (31), acusado de tentar a própria esposa. Ele teve a prisão preventiva decretada pela Justiça.  

Segundo a delegada Jeannie Daier de Andrade, titular da Delegacia de Itacajá e responsável pelo caso, o Ministério Público ofereceu denúncia contra o parlamentar e pediu sua prisão preventiva em razão de fatos novos ocorridos logo após a conclusão do inquérito policial.

Ainda de acordo com a delegada, no dia 21 de março de 2019, o vereador estava ingerindo bebida alcoólica em um bar, na companhia de sua esposa, quando ela decidiu ir embora mais cedo.

Mais tarde, quando o vereador chegou na residência do casal, testemunhas ouviram uma discussão entre ambos e, pouco tempo depois, a mulher teria gritado por socorro. Os vizinhos que prestaram auxílio à vítima informaram que ela tinha sangue nas costas e na região das costelas e ainda estava com os cabelos cortados de forma desalinhada.

A mulher foi encaminhada ao Hospital Regional de Araguaína em virtude da gravidade das lesões sofridas e disse à mãe que havia sido agredida por seu marido. Ela estava grávida

A família, então, acionou a Polícia Civil. Porém, ainda na unidade de saúde, a mulher negou as agressões na presença do marido. Na ocasião, ela disse que havia caído em cima de um canivete. O vereador afirmou que lesionou a vítima, mas que teria feito apenas uma 'brincadeira'.

Mesmo contra a vontade da mulher, e por tratar-se de crime ocorrido no contexto da violência doméstica e familiar, os fatos foram apurados pela Polícia Civil e confirmados por testemunhas, laudos periciais, relatórios médicos e fotografias. 

No dia 29 de julho, a polícia disse que tomou conhecimento de fatos novos, sem mencioná-los, e acionou o Ministério Público para pedir a prisão preventiva.

Após ser preso, o vereador foi conduzido à sede da Delegacia de Itacajá para os procedimentos legais e depois foi recolhido à Casa de Prisão Provisória de Guaraí, onde permanecerá à disposição do Poder Judiciário.

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