Dos 466 servidores, 226 são contratados, 72 comissionados e apenas 168 efetivos.
O Ministério Público do Tocantins (MPTO) ajuizou uma ação contra a Prefeitura de Natividade requerendo a realização de concurso público para o quadro geral de servidores com até 530 vagas.
A ação, ajuizada pela promotora de Justiça Renata Rampanelli, titular da Promotoria de Natividade, solicita que, no prazo máximo de seis meses, seja publicado o edital do certame. O MPTO também requer que o município seja impedido provisoriamente de realizar novas contratações temporárias.
Contratados e comissionados em excesso
Em abril de 2022, o MPTO instaurou inquérito civil público para apurar o número excessivo de cargos comissionados e contratos temporários, em detrimento dos cargos de provimento efetivo.
Foi comprovado que, dos 466 servidores municipais, 226 são contratados, 72 são comissionados e apenas 168 são efetivos. Também foi constatado que existem 530 cargos efetivos vagos.
Em setembro de 2022, a Promotoria de Justiça de Natividade expediu recomendação orientando que o município adotasse providências para a realização do concurso público, mas a recomendação não foi atendida, o que levou o MPTO a atuar na esfera judicial.