Greve geral

Deputados criticam postura do governo em relação à greve e Valderez defende: 'não deixou de dialogar'

Por Redação AF
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10/08/2016 09h30 - Atualizado há 5 anos
A greve dos servidores do Executivo iniciada nesta terça-feira, 9, foi o tema dos pronunciamentos dos deputados na sessão plenária do mesmo dia. Primeiro a abordar o assunto, o parlamentar Zé Roberto (PT) criticou o Governo por não evitar a paralisação. “Todos sabemos das dificuldades do Estado para cumprir seus compromissos financeiros proveniente de várias atitudes do passado, mas o Governo tem que ter capacidade de resolver os problemas dos servidores que acabam de entrar em uma greve que vai prejudicar toda população”, disse o petista. Conforme observou Zé Roberto, o Executivo tem demonstrado "incapacidade de negociação". Para ele, a saída consiste em definir uma linha plausível de entendimento para não deixar que a greve perdure e dificulte ainda mais a vida dos servidores e da população. Zé Roberto e o deputado Elenil da Penha (PMDB) sugeriram que o governador Marcelo Miranda (PMDB) resolva pessoalmente o problema, ao invés de delegar a negociação para secretários, e assim não deixe que o Estado se torne ainda mais inviável. Elenil destacou que os deputados podem ajudar como mediadores do diálogo. A líder do Governo na Assembleia, deputada Valderez Castelo Branco (PP), afirmou que o Executivo não deixou de dialogar em nenhum momento com os servidores. Ela mencionou que a condição financeira dos estados está muito ruim e destacou ainda que o Tocantins é uma das poucas unidades da federação que paga os servidores no dia 10 de cada mês. “Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pernambuco, Roraima, entre outros já estão atrasando os pagamentos e quase nenhum está pagando a data-base desde 2015”, destacou. Adesão de quase 100% Conforme o Sindicato dos Servidores Públicos (Sisepe-TO), o primeiro dia de greve dos servidores estaduais do Quadro Geral foi um sucesso em todo o Estado. As estatísticas apontam que a adesão chegou a quase 100% em todos os órgãos. Em Palmas, a adesão aconteceu em 81,25% dos órgãos. Nos outros municípios, os únicos lugares que não tiveram 100% de adesão foram: Porto Nacional, por conta do Procon; Dianópolis, por conta da adesão parcial da ADAPEC; Gurupi, por conta do É PRA JÁ, que não aderiu. (Elpídio Lopes)

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