Eleição para Reitor do IFTO

Diretor do IFTO é denunciado por suspeita de usar carro oficial e diárias em campanha

Por Redação AF
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05/11/2017 16h15 - Atualizado há 5 anos
O diretor de Relações Institucionais da Pró-Reitoria de Extensão do Instituto Federal do Tocantins (IFTO), Cícero Salatiel Pereira Lopes, responde à representação administrativa por suspeitas de utilizar um carro oficial e receber diárias para ir a reuniões e atos de campanha da eleição para reitor do instituto. Segundo a presentação, no dia 18 de outubro, o diretor deveria estar se deslocando para Araguatins onde participaria de evento institucional, contudo, ficou em Colinas do Tocantins para acompanhar o debate dos candidatos a reitor do IFTO e teria realizado campanha eleitoral em favorecimento ao candidato apoiado pela atual gestão, o professor Antônio Da Luz Junior. Ainda conforme a representação, o diretor omitiu 'astuciosamente' essas informações em seu relatório de viagem, datado de 21 de outubro de 2017. "É de grande gravidade [a conduta do diretor], pois afronta diretamente o Regulamento Eleitoral aprovado pela Resolução n.o 47/2017, de 23 de agosto de 2017, que estabelece as normas referentes ao processo de consulta para eleição do Reitor, dos Diretores-Gerais dos Campi e Diretores dos Campi avançado do IFTO, bem como, gera lesão ao Patrimônio Público e a Moralidade Administrativa, constituindo-se em tese em ato de improbidade", argumenta a representação. A representação se baseia no artigo 26, segundo o qual "é vedado, durante o período de propaganda eleitoral, sob qualquer pretexto: III – a utilização de recursos financeiros, materiais ou patrimoniais de natureza pública, inclusive do IFTO, apoio partidário ou empresarial para cobertura da campanha eleitoral,  ressalvadas as promoções de iniciativa das comissões eleitorais, garantida a igualdade de oportunidade a todos os candidatos". A representação pede que o diretor seja alvo de Processo Administrativo Disciplinar para apurar a responsabilidade do servidor. PNEU FURADO O diretor alega que resolveu passar no campus de Colinas do Tocantins devido ao pneu do veículo ter estourado no retorno da viagem a Araguatins e não conseguiu consertar. "Acontece que nesse dia acontecia o Debate Eleitoral no Campus Colinas, e como os servidores estavam no debate, achei por bem esperar o fim do debate e tentar resolver meu problema", justificou o diretor em resposta à representação.

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