Situação financeira

Eduardo diz que Tocantins tem saldo positivo de R$ 150 milhões/mês e só votará matérias se Governo negociar data-base

Por Redação AF
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18/08/2016 16h32 - Atualizado há 5 anos
O deputado Eduardo Siqueira (DEM) reiterou seu apoio aos servidores estaduais que estão em greve para reivindicar do Governo do Estado o pagamento da data-base. O parlamentar se reuniu com os servidores na manhã desta quinta-feira (18/08), no hall da Assembleia Legislativa, quando informou seu protesto em apoio ao movimento dos servidores. “Não voto nenhuma matéria de interesse do Governo enquanto não abrirem negociação com os servidores para resolver a questão da data-base”, afirmou o deputado. Questionado sobre sua posição no parlamento estadual, Eduardo reiterou sua condição de oposicionista e relembrou aos servidores que foi um dos quatro deputados que votou contra o "pacotaço de impostos" implantado pelo governador Marcelo Miranda em 2015 e que foi o autor das emendas na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e na Lei Orçamentária Anual (LOA) que asseguraram nessas leis, o direito dos servidores à data-base em 2016. Eduardo Siqueira disse ainda que realizou um estudo sobre o histórico de arrecadação do Estado em 2016. Segundo o deputado, os dados que foram obtidos através da Secretaria da Fazenda e da Secretaria do Tesouro Nacional, demonstram que o Tocantins teria um saldo positivo de cerca de R$ 150 milhões por mês, sem contar outras receitas como taxas e IPVA. “Eu trouxe um comparativo entre a arrecadação do FPE (Fundo de Participação dos Estados) mais o ICMS (Imposto sobre Circulação de mercadoria e serviços) e os gastos com folha de pagamento, para demonstrar que existe sim uma possibilidade de pagamento e de negociação, assim como fizemos com os servidores em 2012 e 2013. Agora só depende da vontade do Governo em negociar”, explicou. O parlamentar informou também aos servidores que o Governo tem feito pagamentos a alguns prestadores de serviços e empresas que trabalharam a campanha do Governador. O deputado relembrou que o Estado contratou até empresa de consultoria para a “melhoria da gestão” e também para a vigilância das máquinas do Estado que permanecem paradas ao custo de mais de R$ 10 milhões por ano.

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