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Ex-juiz Márlon Reis anuncia candidatura a federal no grupo de Amastha após desistência de Andrino

Ele cita a proteção da Lei da Ficha Limpa como uma das motivações para se candidatar.

Por Redação 595
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30/08/2022 17h54 - Atualizado há 1 ano
Márlon Reis

Mais conhecido como ‘O Juiz da Filha Limpa’, o advogado Márlon Reis vai lançar nesta quinta-feira, 1º de setembro, sua candidatura a deputado federal pelo PSB. O lançamento acontecerá através de live com transmissão no YouTube, Instagram e Facebook, a partir das 20 horas.

“Vamos conversar com todos, ouvir ideias, receber sugestões e, claro, apresentar as nossas propostas”, convidou Márlon Reis, destacando que o movimento também lançará a candidatura de Agnaldo Quintino para deputado estadual pelo PSB.

O evento online contará com a presença do presidente do diretório regional do PSB tocantinense, o ex-prefeito de Palmas e candidato a senador, Carlos Amastha (PSB).

O anúncio de Márlon Reis ocorre após a desistência de Tiago Andrino, que abriu mão da candidatura a deputado federal para coordenar o projeto de Amastha.

Anticorrupção

Advogado, especialista em Direito Eleitoral e Partidário, com atuação nos Tribunais Superiores e um dos idealizadores e redatores da Lei da Ficha Limpa, Márlon Reis afirma que a decisão da candidatura é motivada, dentre outras questões, pela proteção da Lei da Ficha Limpa e combate à corrupção de dentro da Câmara Federal.

“Ser eleito como deputado federal me permite continuar um trabalho que venho desenvolvendo há muitos anos de combate à corrupção e defesa dos direitos do povo”, explicou.

A bandeira contra a corrupção de Márlon Reis, inclusive, foi temática de livro de sua autoria, a obra 'O Nobre Deputado', onde compartilha um relato chocante (e verdadeiro) de como nasce, cresce e se perpetua um corrupto na política brasileira.

Márlon Reis

Nascido em Pedro Afonso (TO), Márlon Reis, 53 anos, formou-se em Direito pela Universidade Federal do Maranhão em 1993 e, em 1997, tornou- se juiz de Direito. Ele foi o primeiro juiz brasileiro a exigir, nas últimas eleições municipais, a divulgação antecipada dos nomes dos doadores de campanha, com base na Lei de Acesso à Informação. A medida inspirou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que a tornou obrigatória no país.

Em 2000, liderou em conjunto com magistrados e promotores de justiça do Sul do Maranhão, campanha contra a compra de votos e realizou grandes audiências públicas que ficaram conhecidas como ‘Comícios da Cidadania contra a Corrupção Eleitoral’. Dois anos depois, idealizou e fundou, com lideranças sociais, o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), que reúne entidades para lutar pela reforma política por um projeto de lei de iniciativa popular.

Em 2004, recebeu o mais importante prêmio da magistratura brasileira (Innovare - O Judiciário do Século XXI). Em 2008, auxiliou a presidência do Tribunal Superior Eleitoral, onde idealizou e coordenou 1.500 audiências públicas, durante a ‘Campanha Eleições Limpas. Um ano depois, foi considerado pela Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes e, em julho de 2012, foi o único brasileiro selecionado para representar o Brasil em um encontro mundial sobre cidadania, direitos humanos e mobilização social, no estado da Califórnia, nos Estados Unidos.

No mesmo ano, recebeu o Prêmio UNODC, outorgado pelo Escritório da Organização das Nações Unidas contra as Drogas e o Crime. Márlon já proferiu palestras no México, Malásia (Ásia), Tunísia (África) e Alemanha (Europa).

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