'Professores não querem deixar zona de conforto', afirma Edilandia Matos ao comentar sobre déficits nas escolas

Por Redação AF
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19/08/2013 16h02 - Atualizado há 5 anos
<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size:14px;">Preocupada com o desenvolvimento efetivo do ensino p&uacute;blico,&nbsp; e tendo o compromisso de esclarecer a popula&ccedil;&atilde;o sobre todas as medidas j&aacute; adotadas para suprir d&eacute;ficits de professores nas escolas da Regional de Aragua&iacute;na, a Diretora Edilandia Matos elencou todas as a&ccedil;&otilde;es e confessou que tem encontrado resist&ecirc;ncia por parte de alguns professores.<br /> <br /> Segundo a Diretora, as medidas j&aacute; adotadas visam principalmente acabar com os d&eacute;ficits em sala de aula e reduzir o n&uacute;mero de contratos tempor&aacute;rios, como:<br /> <br /> - Lota&ccedil;&atilde;o em sala de aula dos professores de &aacute;rea que estavam exercendo fun&ccedil;&otilde;es administrativas nas escolas.<br /> <br /> - Implanta&ccedil;&atilde;o da nova reestrutura&ccedil;&atilde;o da Diretoria Regional de Gest&atilde;o e Forma&ccedil;&atilde;o de Aragua&iacute;na que reduziu de 142 para 74 o n&uacute;mero de servidores no &oacute;rg&atilde;o. Consequentemente, estes servidores foram encaminhados para suprir d&eacute;ficits nas unidades escolares da regional.<br /> <br /> - Redu&ccedil;&atilde;o de mais 15% no n&uacute;mero de servidores em todas as regionais do Estado (Portaria 1.464 de 05 de julho de 2013) visando adequar os gastos da folha de pagamento &agrave; Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Com isso, mais 8 professores foram encaminhados &agrave;s escolas, ficando apenas 66 servidores na Regional, sendo 46 com n&iacute;vel superior.<br /> <br /> - Autoriza&ccedil;&atilde;o aos coordenadores, que n&atilde;o tiverem compatibilidade de hor&aacute;rios, a estenderem suas cargas hor&aacute;rias em mais 20 horas semanais em salas de aula (opcional).<br /> <br /> - E, a autoriza&ccedil;&atilde;o por parte do secret&aacute;rio Danilo de Melo da contrata&ccedil;&atilde;o de 35 professores para suprir os d&eacute;ficits ainda existentes nos 17 munic&iacute;pios jurisdicionados &agrave; Regional de Aragua&iacute;na.<br /> <br /> &ldquo;O momento &eacute; de colaborar, ser solid&aacute;rio e trabalhar no sentido de garantir a qualidade de ensino&rdquo;, complementa Edil&acirc;ndia Matos.<br /> <br /> <u><strong>Resist&ecirc;ncia</strong></u><br /> <br /> A gestora pede &agrave; popula&ccedil;&atilde;o que tenha paci&ecirc;ncia e compreens&atilde;o, pois as redistribui&ccedil;&otilde;es de professores est&atilde;o sendo feitas de forma criteriosa, levando em considera&ccedil;&atilde;o as condi&ccedil;&otilde;es atuais do servidor como, por exemplo, idade, proximidade de aposentadoria e per&iacute;odo longo de afastamento de sala de aula, e isso requer um tempo. <em>&ldquo;&Eacute; um momento delicado, de conten&ccedil;&atilde;o de gastos, onde a prioridade &eacute; o servidor concursado&rdquo;</em>, garantiu Edilandia Matos.<br /> <br /> Conforme a Diretora Regional, &ldquo;muitas vezes se anuncia falta de professores em sala, enquanto na mesma escola h&aacute; aquele profissional ocupando uma fun&ccedil;&atilde;o administrativa.<br /> <br /> Outro problema encontrado &eacute; a recusa do servidor em ir para as escolas da periferia. &ldquo;N&atilde;o podemos fechar as escolas dos bairros por falta de professores&rdquo;, frisa a diretora, acrescentando que &ldquo;o professor &eacute; quem deve se dirigir &agrave; escola, e n&atilde;o o contr&aacute;rio&rdquo;.<br /> <br /> Segundo Edilandia Matos, os professores que est&atilde;o sendo removidos s&atilde;o para cobrir d&eacute;ficits advindos de licen&ccedil;as m&eacute;dicas e contratos extintos, por&eacute;m alguns est&atilde;o &ldquo;desviando o foco e utilizando a velha justificativa de que est&atilde;o sendo perseguidos&rdquo;. <em>&ldquo;Esta &eacute; uma interpreta&ccedil;&atilde;o equivocada. S&atilde;o apenas situa&ccedil;&otilde;es provis&oacute;rias&rdquo;</em>, afirma.&nbsp;&nbsp;&nbsp;<br /> <br /> <u><strong>Interfer&ecirc;ncias pol&iacute;ticas nas escolas</strong></u><br /> <br /> <em>&ldquo;Tenho tido muita tranquilidade nesse sentido, nossas lideran&ccedil;as t&ecirc;m compreendido a situa&ccedil;&atilde;o e ningu&eacute;m tem me incomodado ou solicitado qualquer coisa que fuja aos prop&oacute;sitos da educa&ccedil;&atilde;o, mas vale ressaltar que grande parte dos servidores busca esse mecanismo, depois fazem o velho discurso de que a pol&iacute;tica n&atilde;o deveria intervir na educa&ccedil;&atilde;o, mas s&atilde;o eles que buscam a pol&iacute;tica. Nossa preocupa&ccedil;&atilde;o &eacute; garantir ensino de qualidade aos alunos e evitar que eles tenham preju&iacute;zos por falta de professores&rdquo;</em>, finalizou a Diretora Regional Edilandia Matos.</span></div>
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