Aciara pede acordo o "mais rápido possível" com vigilantes bancários

Por Redação AF
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17/01/2015 10h57 - Atualizado há 5 anos
<span style="font-size:14px;">A Associa&ccedil;&atilde;o Comercial e Industrial de Aragua&iacute;na (Aciara) se disse &quot;profundamente preocupada&quot; com as consequ&ecirc;ncias que a greve dos vigilantes, iniciada no &uacute;ltimo dia 15, est&aacute; trazendo para a economia do munic&iacute;pio. Devido &agrave; paralisa&ccedil;&atilde;o da categoria, os bancos est&atilde;o impedidos de prestar atendimento aos correntistas.<br /> <br /> Para o presidente da entidade, Manoel de Assis Silva, os transtornos s&atilde;o incalcul&aacute;veis.<em> &ldquo;O problema come&ccedil;a com a pr&oacute;pria rotina dos comerciantes, que precisam do banco para in&uacute;meras transa&ccedil;&otilde;es financeiras. H&aacute; tamb&eacute;m a impossibilidade de renegocia&ccedil;&atilde;o de d&iacute;vidas, novos empr&eacute;stimos para investimentos, entre outras a&ccedil;&otilde;es. E a popula&ccedil;&atilde;o como um todo tamb&eacute;m perde porque fica impossibilitada de sacar dinheiro e efetuar outras a&ccedil;&otilde;es para consumir no com&eacute;rcio&rdquo;.</em><br /> <br /> A Aciara disse que respeita o direito constitucional de greve da categoria, mas oficiar&aacute; o sindicato patronal das empresas de seguran&ccedil;a privada para que busquem o acordo o mais r&aacute;pido poss&iacute;vel. <em>&ldquo;Vamos tamb&eacute;m solicitar aos bancos que participem mais ativamente das negocia&ccedil;&otilde;es porque todos est&atilde;o perdendo nesta situa&ccedil;&atilde;o&rdquo;</em>, completa Manoel.<br /> <br /> <u><strong>Transtornos</strong></u><br /> <br /> Segundo a Associa&ccedil;&atilde;o, entre as dificuldades mais comuns a serem enfrentadas est&aacute; a impossibilidade de dep&oacute;sitos e isso acarreta s&eacute;rios riscos de cheques sem fundos. <em>&ldquo;Tamb&eacute;m ser&aacute; imposs&iacute;vel pagar t&iacute;tulos de valores maiores porque as lot&eacute;ricas t&ecirc;m limites de recebimento&rdquo;</em>, refor&ccedil;a o presidente. H&aacute; ainda o risco de assaltos j&aacute; que os comerciantes est&atilde;o sendo obrigados a reter dinheiro nas lojas.<br /> <br /> Ainda de acordo com a Aciara, financiamentos e limites de cr&eacute;dito j&aacute; est&atilde;o bloqueados e os caixas eletr&ocirc;nicos, quando acabarem os recursos, certamente n&atilde;o ser&atilde;o reabastecidos com dinheiro, j&aacute; que as empresas de transporte de valores tamb&eacute;m foram atingidas pela greve.<br /> <br /> <u><strong>Greve</strong></u><br /> <br /> Desde a &uacute;ltima quinta-feira (15), todas as ag&ecirc;ncias banc&aacute;rias do Estado est&atilde;o fechadas em virtude da paralisa&ccedil;&atilde;o dos vigilantes. A categoria reivindica melhoria salarial e no aux&iacute;lio-alimenta&ccedil;&atilde;o, implanta&ccedil;&atilde;o do plano de sa&uacute;de e odontol&oacute;gico e demais melhorias nas condi&ccedil;&otilde;es de trabalho.<br /> <br /> Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Vigil&acirc;ncia no Estado do Tocantins (Sintvisto), o Sindicato das Empresas de Seguran&ccedil;a Privada (Sindesp) fez uma contraproposta de aumento de R$ 0,75 no aux&iacute;lio alimenta&ccedil;&atilde;o e 2% nos sal&aacute;rios. A categoria rejeitou a proposta alegando que o que foi ofertado est&aacute; abaixo da infla&ccedil;&atilde;o de 6,5% em 2014.<br /> <br /> Pela Lei Federal 7.102/83, que disp&otilde;e sobre a vigil&acirc;ncia privada em institui&ccedil;&otilde;es financeiras, os bancos ficam proibidos de contratar uma seguran&ccedil;a particular que n&atilde;o seja de vigilantes devidamente capacitados e treinados, fiscalizados pela Pol&iacute;cia Federal.</span>
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