Operação Rota Caipira

Defesa de piloto preso em operação da PF diz que 'provará de forma categórica sua inocência'

Piloto foi solto e responderá ao processo em liberdade.

Por Redação 804
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28/07/2023 16h09 - Atualizado há 8 meses
Apreensão de aeronaves durante a operação Rota Caipira, da PF

A defesa do piloto de aeronave Moozart Modesto Trajano, preso na operação da Polícia Federal denominada Rota Caipira, afirmou que sua inocência será provada no decorrer do processo judicial. Ele é representado pelos advogados de Araguaína Márcio Adriano Cabral de Souza e Wantuil Luiz Cândido Holz.

O piloto e outros dos presos, Nilton Cesar da Silva e Vinicius Pereira Cezar, foram soltos pelo juiz federal Victor Curado Silva Pereira, e agora vão responder ao processo em liberdade.

“Desde a decretação da prisão preventiva, a defesa técnica trabalhou incessantemente para demonstrar a desproporcionalidade e desnecessidade da prisão nesse momento pré-processual, haja vista não haver denúncia oferecida, de modo que obteve êxito no pedido de liberdade provisória”, afirmaram os advogados.

A defesa de Moozart Modesto também afirmou que está convicta de que, durante a persecução penal, “os fatos serão devidamente explicados e ao final será obtida a justa absolvição”.

MEDIDAS CAUTELARES

Com o alvará de soltura emitido em 12 de julho, os três acusados passam a responder o processo em liberdade, mas terão que cumprir algumas medidas cautelares. Dentre elas, está o comparecimento mensal em juízo, que deverá ocorrer entre os dias 05 a 13 de cada mês, no horário entre 9 e 15 horas, a se iniciar em agosto de 2023.

Também estão proibidos de manter contato com outros investigados e de se ausentarem das cidades de Araguaína, Goiânia (GO) e Novo Progresso (PA), por prazo superior a oito dias, sem prévia comunicação à Justiça, devendo comparecer perante a autoridade policial ou judicial quando intimados para atos do inquérito policial e da instrução criminal.

Caso descumpram as medidas cautelares, ou, que venham a cometer novos crimes, haverá a possibilidade de decretação de nova prisão preventiva, alerta o juiz.

NOTA COMPLETA 

"Em cumprimento de decisão judicial expedida pela Justiça Federal de Araguaína-TO, a Polícia Federal desencadeou a operação “Rota Caipira” com vistas ao cumprimento de centenas de mandados, incluindo prisões preventivas, buscas e apreensões, destruição de pistas de pouso clandestinas, apreensões de aeronaves e veículos, bloqueios de ativos financeiros, sequestro de propriedades rurais, dentre outros.

A investigação apura suspeita de tráfico internacional de drogas, organização criminosa e lavagem de capitais, dentre outros crimes.

Segundo a Polícia Federal, a droga originada de países como Bolívia, Peru e Colômbia seguia por rotas distribuídas em quatorze estados brasileiros, funcionando em Araguaína-TO a logística aeronáutica.

Os advogados Márcio Adriano Cabral de Souza e Wantuil Luiz Cândido Holz representam o investigado M. M. T. Desde a decretação da prisão preventiva, a defesa técnica trabalhou incessantemente para demonstrar a desproporcionalidade e desnecessidade da prisão nesse momento pré-processual, haja vista não haver denúncia oferecida, de modo que obteve êxito no pedido de liberdade provisória do representado;

E que durante os trâmites processuais provará de forma categórica sua inocência em face das imputações apresentadas, sob o manto dos princípios constitucionais do contraditório e ampla defesa;

A defesa está convicta que, durante a persecução penal, os fatos serão devidamente explicados e ao final será obtida a justa absolvição.

Araguaína-TO, 27 de julho de 2023.

Márcio Adriano Cabral de Souza | OAB/TO 7.241

Wantuil Luiz Cândido Holz | OAB/TO 9.117-B"

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