Criança de Araguaína

Bem Estar lembra morte de David Luiz e dá dicas para identificar os sintomas de apendicite

O menino passou pela UPA e Hospital Municipal. O pai dele relatou na época que houve negligência no atendimento do filho.

Por Agnaldo Araujo 3.081
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21/11/2018 13h48 - Atualizado há 5 anos
Pequeno David

O programa Bem Estar da manhã desta quarta-feira (21) repercutiu o caso da morte do pequeno David Luiz Costa Cavalcante, de apenas 4 anos, em Araguaína, e deu dicas de como identificar os sintomas de apendicite.

A criança morreu no dia 03 de julho quase 30 horas após dar entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Setor Araguaína Sul. Davi ainda chegou a ser transferido ao Hospital Municipal, mas não resistiu.

Pai de Davi, Hélio Cavalcante relatou na época que o filho foi atendido com negligência e já acionou a justiça. O Conselho Municipal de Saúde de Araguaína (CMS) investiga o caso.

O que é apêndice?

É uma bolsinha que sai do intestino grosso, que produz algumas células de defesa, semelhante às do baço, gânglios e tecido linfoide do intestino. Nas crianças, a produção dessas células é maior que no adulto. Essa é a principal causa de apendicite nas crianças. No adulto, a produção de células de defesa é insignificante. Normalmente, a causa de apendicite nessa fase tem relação com entupimento por um pedacinho de cocô.

Evolução da inflamação

A inflamação pode evoluir rápido, entre 12 e 24 horas.

- 1ª fase – começa com inchaço

- 2ª fase – ulceração e pus

- 3ª fase – pode perfurar

Na primeira fase, a dor é mais próxima do umbigo. Depois ela se move para baixo e para o lado direito. Ela fica o tempo todo e piora quando a pessoa se mexe. Entre os sintomas associados estão: mal estar, febre, náusea, vômito, diarreia, intestino preso e perda de apetite.

Tratamento

O tratamento é cirúrgico. Em alguns casos, a cirurgia pode ser postergada com antibióticos. Entretanto, ela sempre é a mais recomendada. Uma pessoa com apendicite em estágio inicial, que não pode passar por cirurgia no momento, pode controlar a crise com antibiótico, mas dificilmente evita uma futura cirurgia.

Veja o programa completo aqui.

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