Casa de Apoio oferece acolhimento para pacientes oncológicos em Araguaína

Por Redação AF
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15/05/2014 15h02 - Atualizado há 5 anos
<span style="font-size:14px;">A Casa de Apoio Gl&oacute;ria Moraes, instalada no munic&iacute;pio araguainense, na regi&atilde;o Norte do Estado &eacute; uma unidade de apoio do Hospital Regional de Aragua&iacute;na (HRA), destinada ao acolhimento de pacientes que est&atilde;o em tratamento oncol&oacute;gico e tamb&eacute;m em situa&ccedil;&atilde;o de vulnerabilidade social. Atualmente, a Casa de Apoio acolhe 73 pessoas, entre pacientes e acompanhantes, todos vindos de outros munic&iacute;pios e, at&eacute; mesmo de outros Estados, como Maranh&atilde;o, Piau&iacute; e Par&aacute;.<br /> <br /> O objetivo da unidade &eacute; oferecer uma estadia tanto para os pacientes como para seus acompanhantes, garantindo, assim, a sua perman&ecirc;ncia durante todo o tratamento por qual tem que fazer e dando condi&ccedil;&otilde;es b&aacute;sicas para que continuem no seu local de acompanhamento m&eacute;dico.<br /> <br /> Para a coordenadora da Casa, Jucimeire Coelho dos Santos de Sousa, est&aacute; faltando mais envolvimento da comunidade em saber o que se faz no local. &ldquo;Tem muita gente que n&atilde;o sabe que existe esta unidade; n&atilde;o sabem que existe esta Casa que d&aacute; apoio para quem tem c&acirc;ncer&rdquo;, explica. &ldquo;Fa&ccedil;o um convite a todos que venham conhecer e saber o que n&oacute;s fazemos aqui por esses pacientes&rdquo;, completou.<br /> <br /> &ldquo;Sem essa Casa de Apoio, os pacientes e os seus acompanhantes n&atilde;o teriam onde ficar. E sem ela, n&atilde;o poderiam fazer e nem continuar o tratamento que fazem&rdquo;, explicou Jucimeire.<br /> <br /> <u><strong>Muito mais que acolhimento</strong></u><br /> <br /> Para dona Ernestina Miranda Couto, de 79 anos, que veio do sul do Tocantins, da cidade de Peixe, a unidade &eacute; tudo que ela precisa de apoio para fazer o seu tratamento de c&acirc;ncer de &uacute;tero. &ldquo;Acho tudo muito bom. Tem tudo que a gente precisa&rdquo;, declara. Dona Ernestina come&ccedil;ou o tratamento agora neste m&ecirc;s de maio, chegando na &uacute;ltima sexta-feira, dia 09.<br /> <br /> Outra paciente que veio de outro Estado &eacute; a dona Alzira Alves de Sousa, de 81 anos. Ela veio de Imperatriz e veio fazer o tratamento para o c&acirc;ncer de mama. Ela conta que descobriu a doen&ccedil;a em novembro do ano passado, come&ccedil;ou a fazer o tratamento em Imperatriz, mas teve que vir para Aragua&iacute;na para fazer a radioterapia. &ldquo;Pra mim n&atilde;o tem defeito, tem tudo pra n&oacute;s. Dou gra&ccedil;as a Deus por ter este lugar pra ficar e fazer o tratamento, pois n&atilde;o tenho condi&ccedil;&otilde;es de pagar nada&rdquo;, conta dona Alzira.<br /> <br /> <u><strong>Como tudo come&ccedil;ou</strong></u><br /> <br /> A Casa de Apoio foi constru&iacute;da ainda no primeiro governo de Siqueira Campos, sendo destinada especificamente como albergue. Naquela &eacute;poca, tinha como objetivo programar a&ccedil;&otilde;es continuadas que promovesse acolhida, bem estar, abrigo tempor&aacute;rio, comida, roupa de cama limpa, promo&ccedil;&atilde;o humana. A unidade era destinada para pessoas que passavam por tratamento de sa&uacute;de ou reinser&ccedil;&atilde;o delas nos n&uacute;cleos familiares, al&eacute;m de encaminh&aacute;-las para as suas cidades de origem.<br /> <br /> Em 2005, a unidade foi transformada em Casa de Apoio, atendendo exclusivamente a pacientes que est&atilde;o em tratamento oncol&oacute;gico, tornando-se um anexo do HRA.<br /> <br /> <u><strong>Estrutura e atendimento</strong></u><br /> <br /> A Casa de Apoio possui quatro enfermarias femininas, com um total de 33 leitos; duas enfermarias masculinas e oito apartamentos (com dois leitos cada). A parte administrativa &eacute; composta das salas para os seguintes setores: Coordena&ccedil;&atilde;o, Servi&ccedil;o Social, Psicologia, Terapia Ocupacional, Administra&ccedil;&atilde;o da Litucera, Capela, Posto de Enfermagem e uma Enfermaria com tr&ecirc;s leitos que acolhe pacientes de alta de outros munic&iacute;pios e aguardam a chegada do transporte para lev&aacute;-los &agrave; sua cidade de origem.<br /> <br /> A unidade possui 41 servidores, al&eacute;m de prestadores de servi&ccedil;os que trabalham no local; entre eles est&atilde;o uma nutricionista, uma enfermeira e 12 t&eacute;cnicos de enfermagem. Al&eacute;m de funcion&aacute;rios da Secretaria Estadual de Sa&uacute;de (Sesau), a Casa de Apoio tamb&eacute;m tem servidores da Secretaria Estadual do Trabalho e Assist&ecirc;ncia social (Setas).<br /> <br /> Para os pacientes e acompanhantes, a Casa oferece atendimento na &aacute;rea de enfermagem, servi&ccedil;o social, psicologia e atividades ocupacionais. Al&eacute;m disto, por meio do HRA, h&aacute; o transporte do paciente da Casa para a Oncologia, para os procedimentos de radioterapia, quimioterapia, braquioterapia, exames e consultas m&eacute;dicas.<br /> <br /> <u><strong>Endere&ccedil;o da Casa de Apoio Gl&oacute;ria Moraes:</strong></u><br /> Rua Adevaldo de Moraes, n&ordm; 394, Setor Urban&iacute;stico<br /> Telefones: (63) 3411 &ndash; 2943 ou 3413 &ndash; 1903</span>
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