Casos de câncer no Tocantins reduziram em 50% nos últimos cinco anos, segundo Governo
Por Redação AF
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08/04/2013 12h10 - Atualizado há 5 anos
<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size:14px;">Nesta segunda-feira (08 de abril) se comemora o dia mundial de combate ao câncer.<br /> <br /> Apesar das estimativas do Instituto Nacional de Câncer para o período de 2012-2013 preverem 520 mil novos casos da doença em todo o Brasil, no estado os números vem apresentando redução. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), de 2007 a 2012 as ocorrências caíram de 833 para 425 casos de câncer. Uma redução de quase 50%.<br /> <br /> O câncer de colo do útero é o que apresenta maior incidência no Tocantins. Foram 171 casos notificados em 2012. Em segundo lugar está o câncer de próstata, com 67 casos; e em terceiro está o câncer de mama, com 52 casos registrados no ano passado. Outros tipos comuns são os cânceres de boca, colón, pele, brônquios/pulmões e reto.<br /> <br /> <u><strong>Tratamento</strong></u><br /> <br /> Segundo a gerente de Atenção à Assistência Oncológica da Sesau, Eliana de Almeida, a atenção aos pacientes com câncer no Estado compreende desde a prevenção até a detecção precoce da doença e tratamento. <em>“Os pacientes que foram atendidos na atenção primária e forem diagnosticados com câncer são encaminhados para o Hospital Geral Público de Palmas (HGPP) ou para o Hospital Regional de Araguaína (HRA), que são os locais habilitados para o tratamento”</em>, explica.<br /> <br /> O HRA oferece o tratamento com radioterapia para toda região norte do Estado e sul dos Estados do Pará e Maranhão. No HGPP existe o tratamento quimioterápico e cirúrgico, com vistas a implantar o tratamento radioterápico também. Além disso, as equipes da Sesau trabalham junto às unidades de saúde dos municípios na prevenção e diagnóstico precoce da doença. <em>“Nós observamos que os cânceres de maior incidência como colo do útero e próstata atingem uma determinada faixa etária. Então nós orientamos os profissionais de saúde municipais para que busquem esses pacientes e seja feita uma detecção precoce da doença”</em>, afirma Eliana.</span></div>