Ciclista do Tocantins se torna o quinto aluno-atleta mais resistente do Brasil nas Olimpíadas Escolares

Por Redação AF
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03/12/2012 13h15 - Atualizado há 5 anos
<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size:14px;">O t&iacute;mido tocantinense Bruno Silva ganhou, talvez, bastante mais aten&ccedil;&atilde;o com a qual parecia estar acostumado a lidar, e tudo isto se deve a um feito quase heroico do jovem ciclista, que, apesar da inexperi&ecirc;ncia esportiva e da bicicleta de pior qualidade em rela&ccedil;&atilde;o aos demais participantes, conquistou a quinta coloca&ccedil;&atilde;o na prova Estrada das Olimp&iacute;adas Escolares de Cuiab&aacute;, da categoria 15 a 17 anos. Compreendida em testar a resist&ecirc;ncia dos alunos-atletas, a prova ocorre em um circuito de 2.600 metros no qual os ciclistas pedalam por 50 minutos e, por fim, ao cumprirem este tempo, realizam mais duas voltas pela pista, definindo os vencedores.<br /> <br /> Mais do que satisfeito com o resultado, Bruno revelou que a marca alcan&ccedil;ada superou e muito o objetivo por ele tra&ccedil;ado para a competi&ccedil;&atilde;o e deu uma li&ccedil;&atilde;o de vida para o jovem tocantinense. &ldquo;Eu pensava comigo mesmo &lsquo;se eu chegar at&eacute; em 12&ordm; lugar, j&aacute; vai ser &oacute;timo.&rsquo; Por isto, antes da prova, eu n&atilde;o imaginava que iria t&atilde;o bem, at&eacute; porque os outros ciclistas s&atilde;o bem mais experientes e t&ecirc;m equipamentos &oacute;timos. Mas, na pista eu vi algumas oportunidades aparecendo, e busquei aproveitar todas elas, usando mais ou menos for&ccedil;a em alguns momentos, e colocando todo g&aacute;s depois da &uacute;ltima curva, quando vi que poderia ficar em quarto, mas terminei conseguindo o quinto lugar. Tudo foi muito bom para mim, principalmente porque vi que o equipamento pode at&eacute; se importante, mas a qualidade de quem pedala e o treino adequado para disputar uma prova destas s&atilde;o ainda mais&rdquo;, disse o ciclista do Tocantins.<br /> <br /> <u><strong>Cronologia da prova</strong></u><br /> <br /> Procurando, por quest&atilde;o estrat&eacute;gica, se manter sempre em meio ao segundo pelot&atilde;o, evitando, assim, um desgaste excessivo ao tentar busca proximidade com os seis atletas que se distanciavam no grupo da frente, Bruno cumpriu bem a meta t&aacute;tica pensada para a prova, desde a largada, revezando entre a frente e as posi&ccedil;&otilde;es intermedi&aacute;rias do pelot&atilde;o.<br /> <br /> Pouco tempo antes do an&uacute;ncio do cumprimento dos 50 minutos obrigat&oacute;rios da prova, tr&ecirc;s atletas do primeiro pelot&atilde;o se destacaram dos demais, que terminaram integrando o que vinha logo atr&aacute;s. J&aacute; com o an&uacute;ncio de que restavam apenas 5.200 metros, o equivalente a duas voltas pelo circuito, para o fim da prova, o tocantinense soube equilibrar o aumento com a diminui&ccedil;&atilde;o do ritmo, se mantendo vivo na disputa pela quarta coloca&ccedil;&atilde;o na competi&ccedil;&atilde;o, j&aacute; que as tr&ecirc;s primeiras estavam praticamente definidas. Na volta final, anunciada pelo badalar do sino da prova, Bruno aguardou pela virada da &uacute;ltima curva do circuito para acelerar ao m&aacute;ximo, buscando a quarta coloca&ccedil;&atilde;o no &ldquo;sprint&rdquo;(arrancada) final. E depois da passagem do campe&atilde;o paulistano, do vice sergipano e do medalhista de bronze cearense, Bruno terminou sendo superado pelo rival amazonense, que ficou &agrave; frente do representante do Tocantins, que cruzou a linha de chegada com um sorriso de vencedor no rosto. <em>(Ascom Seduc / Marcus Mesquita)</em></span></div>
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