Com morte de Hugo Chavéz, Venezuela se prepara para novas eleições presidenciais

Por Redação AF
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06/03/2013 08h50 - Atualizado há 5 anos
<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size:14px;">Morreu nesta ter&ccedil;a-feira (5) em Caracas o presidente da Venezuela Hugo Ch&aacute;vez, aos 58 anos, v&iacute;tima de complica&ccedil;&otilde;es de um c&acirc;ncer na regi&atilde;o p&eacute;lvica. Em dezembro do ano passado, ele foi submetido a uma cirurgia em Havana, capital cubana. Suas &uacute;ltimas imagens, em fotos ao lado das filhas no hospital, foram divulgadas h&aacute; duas semanas.<br /> O funeral do presidente da Venezuela, Hugo Ch&aacute;vez, ocorrer&aacute; na sexta-feira (8), segundo a ag&ecirc;ncia estatal de informa&ccedil;&otilde;es Ag&ecirc;ncia Venezuelana de Not&iacute;cias.<br /> <br /> O an&uacute;ncio da morte de Ch&aacute;vez foi feito pelo vice-presidente da Venezuela, Nicol&aacute;s Maduro, em pronunciamento em rede nacional de r&aacute;dio e televis&atilde;o.<br /> <br /> O vice-presidente da Venezuela, Nicol&aacute;s Maduro, assume o governo interinamente e em 30 dias ser&atilde;o realizadas elei&ccedil;&otilde;es presidenciais. A decis&atilde;o foi anunciada na madrugada de hoje (6) pelo ministro das Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores, El&iacute;as Jaua. Maduro, segundo pesquisas de inten&ccedil;&atilde;o de voto, aparece na lideran&ccedil;a, seguido pelo governador de Miranda, Henrique Capriles, que foi derrotado nas elei&ccedil;&otilde;es de outubro pelo presidente Hugo Ch&aacute;vez.<br /> <br /> N&atilde;o h&aacute; detalhes sobre a data exata das elei&ccedil;&otilde;es na Venezuela. Nos &uacute;ltimos meses, os aliados de Ch&aacute;vez e a oposi&ccedil;&atilde;o apresentaram interpreta&ccedil;&otilde;es divergentes sobre a Constitui&ccedil;&atilde;o, em caso da morte do presidente da Rep&uacute;blica &ndash; que foi reeleito em outubro para o quarto mandato.<br /> <br /> Capriles apelou ao governo para seguir a Constitui&ccedil;&atilde;o. &ldquo;[Espero que o governo venha a] agir estritamente no &acirc;mbito do seu dever constitucional&quot;, disse ele. A oposi&ccedil;&atilde;o alega que a Constitui&ccedil;&atilde;o estabelece que o presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello, assuma o governo em caso da morte do presidente.<br /> <br /> Em dezembro, antes de seguir para Cuba, para a quarta cirurgia destinada &agrave; retirada de um tumor maligno na regi&atilde;o p&eacute;lvica, Ch&aacute;vez recomendou &agrave; popula&ccedil;&atilde;o que Maduro assumisse o governo se ele ficasse incapacitado. Na ocasi&atilde;o, a orienta&ccedil;&atilde;o de Ch&aacute;vez causou surpresa.<br /> <br /> A Constitui&ccedil;&atilde;o determina que o presidente da Assembleia Nacional assuma o poder se o presidente morrer antes de tomar posse. Ch&aacute;vez n&atilde;o compareceu &agrave; posse agendada para 10 de janeiro, mas o Supremo Tribunal aprovou um adiamento e decidiu que n&atilde;o haveria interrup&ccedil;&atilde;o entre governos.<br /> <br /> O ministro das Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores, Elias Jaua, anunciou que a Venezuela ter&aacute; uma semana de luto. Por sete dias, est&atilde;o suspensas as atividades escolares nas institui&ccedil;&otilde;es p&uacute;blicas e privadas. O enterro de Ch&aacute;vez ocorrer&aacute; sexta-feira (8), a partir das 10h. A previs&atilde;o &eacute; que o corpo seja enterrado na Academia Militar.<br /> <br /> A presidenta Dilma Rousseff dever&aacute; comparecer ao enterro. Os presidentes da Argentina, Cristina Kirchner, e do Uruguai, Jos&eacute; Pepe Mujica, confirmaram que estar&atilde;o presentes nas &uacute;ltimas homenagens ao l&iacute;der venezuelano. Ch&aacute;vez morreu ontem (5) &agrave; tarde depois de lutar por cerca de 20 meses contra um c&acirc;ncer na regi&atilde;o p&eacute;lvica.</span></div>
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