Defensoria quer informações sobre contrato entre Governo do Estado e Clínica em SP
Por Redação AF
Comentários (0)
09/04/2013 15h40 - Atualizado há 5 anos
<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size:14px;">A Defensoria Pública do Tocantins enviou ofício à Secretaria de Saúde do Tocantins solicitando informações sobre o contrato existente entre o Estado e a Clínica Médica Nova Vida, localizada em Piracicaba – São Paulo. A instituição foi contratada para, até novembro de 2013, prestar atendimento a pacientes que necessitam de tratamento para dependência química. As internações na unidade foram iniciadas em 2011, mas existem denúncias que até o momento não foram realizados pelo Estado os pagamentos pelos atendimentos prestados.<br /> <br /> Segundo a Defensoria Pública, em março passado, analistas da Defensoria Pública visitaram as instalações da Clínica Médica para apurar denúncias de familiares que informaram várias irregularidades, entre elas a falta de estrutura do local e de profissionais para atender os internos.<br /> <br /> Diante do relatório de visita e das constatações, o Núcleo de Ações Coletivas (NAC) recomendou à Secretária de Saúde do Tocantins, como medida preventiva e visando evitar medida judicial, que prestasse informações sobre a inadimplência do Estado com a Clínica Médica, especificando os valores em atraso; os motivos de encaminhar apenas cinco pacientes quando o contrato prevê a possibilidade da internação de 20 pacientes por semestre. Solicitou-se, ainda, informações sobre a falta de fiscalização dos serviços prestados, bem como a possibilidade de garantia de acesso ao tratamento na rede pública ou em clínica especializada privada no próprio Estado para que haja melhor acompanhamento do tratamento ofertado.<br /> <br /> A preocupação maior da Defensoria Pública diz respeito à recuperação efetiva da pessoa internada, de possibilitar que mais pessoas tenham acesso ao atendimento e internamento quando necessário. As questões contratuais e de possível inadequação na aplicação dos recursos públicos deverão ser encaminhadas aos Ministérios Públicos Estadual e Federal para providências necessárias.<br /> <br /> O ofício da Defensoria Pública foi protocolado no último dia 3 de abril e a Secretária de Saúde do Tocantins tem um prazo de 15 dias para responder os questionamentos da Instituição.</span></div>