Desconto do INSS sobre faturamento estende-se para mais 10 setores

Por Redação AF
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28/02/2013 07h54 - Atualizado há 5 anos
<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size:14px;">A desonera&ccedil;&atilde;o da folha de pagamento para recolhimento da Previd&ecirc;ncia Social foi uma medida do Governo Federal para reduzir os custos trabalhistas para as empresas brasileiras e aumentar a competitividade dos produtos no mercado externo. Com isso, a Uni&atilde;o espera estimular mais investimentos e o crescimento dos setores envolvidos. At&eacute; ent&atilde;o, a Medida Provis&oacute;ria 601, de 28 de dezembro de 2012, determinava que as empresas do ramo varejista dever&atilde;o pagar 1% sobre o faturamento total para o INSS, ao inv&eacute;s do 20% sobre a folha de pagamento.<br /> <br /> Agora, a op&ccedil;&atilde;o foi estendida para mais 10 setores da economia:<br /> <br /> - Parques de divers&atilde;o e tem&aacute;ticos;<br /> <br /> - Hot&eacute;is e resorts;<br /> <br /> - Restaurantes, bares e similares;<br /> <br /> - Empresas que atuam ou utilizam produtos recicl&aacute;veis;<br /> <br /> - Transporte de carga em ferrovias, de passageiros e de carga por navega&ccedil;&atilde;o de travessia;<br /> <br /> - Ind&uacute;strias da defesa;<br /> <br /> - Ind&uacute;strias de beneficiamento da castanha de caju e refrat&aacute;rios (produtos resistentes a altas temperaturas, destinados a aplica&ccedil;&otilde;es industriais como materiais de revestimento);<br /> <br /> - Atividades relacionadas ao ensino superior;<br /> <br /> - Atividades relacionadas &agrave; assist&ecirc;ncia no atendimento hospitalar;<br /> <br /> - Empresas jornal&iacute;sticas, de r&aacute;dio e televis&atilde;o.<br /> <br /> De acordo com Ronaldo Dias, da Brasil Price Gest&atilde;o Cont&aacute;bil, pelo menos 30% dos clientes do escrit&oacute;rio de contabilidade devem se encaixar nesta nova op&ccedil;&atilde;o. E a medida ajuda na regulariza&ccedil;&atilde;o total do quadro funcional das empresas. &ldquo;N&atilde;o se justifica mais deixar funcion&aacute;rios sem registro ou registro parcial em carteira, pr&aacute;tica adotada por alguns empres&aacute;rios. Isto acontecia porque a maioria queria se esquivar dos 30% do INSS sobre o valor dos sal&aacute;rios. E esta pr&aacute;tica ainda oferece riscos de autua&ccedil;&otilde;es trabalhistas sobre o empres&aacute;rio&rdquo;, pontua Ronaldo.<br /> <br /> Os novos setores ainda n&atilde;o tiveram uma defini&ccedil;&atilde;o de qual ser&aacute; o percentual incidente sobre o faturamento, contudo algumas das 124 emendas propostas &agrave; MP pedem a ades&atilde;o facultativa das empresas a esta nova modalidade, uma vez que o valor estar&aacute; vinculado ao faturamento e representa redu&ccedil;&otilde;es de custos apenas para subsetores intensivos em m&atilde;o de obra (mais que 5% de folha sobre o faturamento), como o setor varejista N&Atilde;O optante pelo Simples Nacional.<br /> <br /> Ronaldo lembra que esta altera&ccedil;&atilde;o inclu&iacute;da pelos deputados &eacute; importante porque deixa o empres&aacute;rio livre para escolher qual &eacute; a op&ccedil;&atilde;o mais vantajosa para ele. &ldquo;Hoje, a incid&ecirc;ncia do INSS n&atilde;o &eacute; opcional e penaliza muito quem tem uma folha de pagamento pequena. Muitos empres&aacute;rios v&atilde;o se beneficiar com esta nova medida&rdquo;, afirma o diretor da Brasil Price.<br /> <br /> Fundamental, tamb&eacute;m, &eacute; fazer um estudo tribut&aacute;rio da empresa junto ao contador. &ldquo;&Eacute; preciso verificar se realmente existem oportunidades de redu&ccedil;&atilde;o da carga de impostos. Haver&aacute; 1% de INSS sobre o faturamento, mas h&aacute; tamb&eacute;m outros tributos sobre este total&rdquo;, lembra Ronaldo Dias.<br /> <br /> Al&eacute;m do com&eacute;rcio varejista e da constru&ccedil;&atilde;o civil, a desonera&ccedil;&atilde;o da folha atende mais 40 setores da economia. As mudan&ccedil;as dependem da aprova&ccedil;&atilde;o da Medida Provis&oacute;ria, que ainda n&atilde;o recebeu a devida aten&ccedil;&atilde;o dos parlamentares. N&atilde;o h&aacute; comiss&atilde;o e nem relator escolhidos para tratar do assunto. Todavia, se n&atilde;o houver pedidos de prorroga&ccedil;&atilde;o de prazo de tramita&ccedil;&atilde;o, a MP 601 ser&aacute; convertida em lei at&eacute; o in&iacute;cio de abril.<br /> <br /> <u><strong>Retorno do REFIS Federal</strong></u><br /> <br /> Mesmo ap&oacute;s um veto da presidente Dilma Roussef, novas emendas na MP 601 tentam garantir o retorno do programa de recupera&ccedil;&atilde;o de d&eacute;bitos e parcelamento de d&iacute;vidas tribut&aacute;rias do Governo Federal, o REFIS.&nbsp; A inten&ccedil;&atilde;o de senadores e deputados &eacute; impulsionar o crescimento das empresas e estimular a cria&ccedil;&atilde;o de empregos no pa&iacute;s. &ldquo;Mais de dois milh&otilde;es de empres&aacute;rios est&atilde;o ansiosos pelo Refis Federal , pois desde o inicio da crise econ&ocirc;mica internacional, n&atilde;o houve outro parcelamentos com desconto de juros e multas, para empresas que n&atilde;o s&atilde;o do simples&rdquo;, finaliza Ronaldo. (Ascom - Brasil Price)</span></div>
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