Polêmica

Ex-presidente do Naturatins fala em prescrição e diz que promotor está querendo 'holofotes'

"O Ministério Público tem que se pautar em promover a Justiça", disparou.

Por Arnaldo Filho 774
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15/12/2022 13h08 - Atualizado há 1 ano
Stalin Júnior foi presidente do Naturatins em 2014

Ex-presidente do Naturatins, o advogado Stalin Beze Bucar afirmou que o processo criminal no qual fora condenado recentemente já está prescrito e criticou a exposição que o promotor de Justiça Francisco Brandes Júnior estaria dando ao caso de maneira insistente.

Stalin Júnior, como é conhecido, é acusado pelo Ministério Público de ter emitido autorizações para desmatamento em áreas de reserva legal, no ano de 2014, mediante atos administrativos fraudulentos. O ex-presidente foi sentenciado a uma pena de 1 ano de detenção e multa.

“Primeiro que não existe prisão para pena de 1 ano. É pena de restrição de direitos, prestação de serviços comunitários e pena pecuniária. Segundo: esse suposto crime está prescrito. Essa autorização de licença foi dada em 2014. Então esse processo já está prescrito e automaticamente não existe punição pra mim”, rebateu o ex-presidente do órgão.

Stalin também fez críticas à atuação do promotor de Justiça Francisco Brandes Júnior, um dos membros do Grupo Especial de Atuação Ambiental (Gaema).

“O Ministério Público tem que se pautar em promover a Justiça, não em promoção pessoal, na pessoa do Dr. Brandes Junior. Ele está querendo é holofotes, visibilidade. Quando a gente precisa disso aí, devia se candidatar, colocar o nome à apreciação do eleitor, para depois ficar falando mal de quem exerce a política”, criticou.

O ex-presidente do Naturatins finalizou afirmou que “não existe condenação à prisão nem mandado de prisão” contra ele.

“É um caso requentado. Não tem sentido essa perseguição contra minha pessoa. O promotor Brandes Júnior está tirando o foco do Ministério Público, que é a promoção da Justiça, para uma perseguição pessoal. O processo está prescrito. Logo logo sairá a publicação da prescrição do processo”, concluiu.  

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